PCDF busca pichadores que atacam monumentos e placas no DF

Prejuízos com pichações ultrapassam R$ 1 milhão por ano

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (2), a Operação Rabiscagem, para combater grupos de pichadores que atuam na capital. As ações criminosas, segundo as investigações, causam um prejuízo estimado em mais de R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos do DF, além de impactar diretamente o meio ambiente urbano e o patrimônio histórico da cidade.

Pichações geram prejuízo de mais de R$1 milhão por ano no DF

De acordo com a 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro), responsável pela operação, os criminosos são considerados reincidentes e agem de forma organizada, promovendo verdadeiras disputas entre grupos rivais. As pichações atingem desde monumentos tombados até propriedades particulares, sedes de órgãos públicos e templos religiosos, gerando poluição visual e danos significativos.

Entre os pontos vandalizados estão áreas próximas ao Senado Federal, à Catedral Metropolitana de Brasília, à Ponte JK e ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).

Em um perfil nas mídias sociais com pouco mais de 8 mil seguidores, os integrantes de uma dessas gangues divulgava uma série de vídeos, feitos quase sempre à noite, de pichações feitas nos últimos anos.

As investigações que ocorreram ao longo de seis meses na 3ª DP identificaram 10 criminosos que integram os dois grupos – um deles que chegou a contar com centenas de pichadores, desde 1999.

Entre os locais vandalizados estão a Ponte JK, o Viaduto do Sudoeste, igrejas do Sudoeste, placas públicas, além de diversas residências no Cruzeiro. A polícia ressalta que os criminosos demonstram total desprezo pelas normas públicas e pelos prejuízos causados a pessoas, incluindo idosos que não têm condições financeiras para arcar com a recuperação dos imóveis danificados.

Após um ano de investigações, a PCDF identificou os principais responsáveis pelas ações, que foram alvo de mandados judiciais cumpridos nesta manhã. As diligências seguem no intuito de coibir a atuação das quadrilhas e preservar o patrimônio histórico e cultural do Distrito Federal.


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