Ataque de Israel a alvos nucleares no Irã deixa mundo em alerta máximo

Irã tem relações bilaterais com a Rússia e afirmou que vai revidar ao ataque israelense incluindo alvos dos EUA no Oriente Médio

Israel realizou um ataque ao Irã na madrugada de sexta-feira (13), noite de quinta-feira (12) no horário de Brasília. O bombardeio mirou infraestruturas nucleares iranianas.

O ataque matou o chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Hossein Salami, e o chefe das Forças Armadas do país, Mohammad BagheIri, além de dois cientistas nucleares.

Segundo Israel, o Irã está muito perto de ter uma arma nuclear. “Estamos em um momento decisivo na história de Israel”, disse o premiê Benjamin Netanyahu.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, disse que Israel receberá um “destino amargo”. À ONU, o ministro das Relações Exteriores iraniano afirmou que o ataque foi uma “declaração de guerra”.

TV iraninana fala em 78 mortos e 329 feridos em Teerã

A emissora de TV iraniana Nournews fala em 78 pessoas mortos e 329 feridos com os ataques israelenses contra áreas residenciais na capital, Teerã.

A informação detalha que os bombardeios atingiram regiões habitadas da cidade, resultando nas vítimas civis.

O ataque de Israel contra instalações nucleares no Irã, nessa quinta-feira (12/6), deixa o mundo em alerta máximo para possível escalada bélica envolvendo outras nações. Há importantes motivos para preocupação.

Embora os Estados Unidos afirmem não ter se envolvido na coordenação da operação de Israel, o histórico apoio dos norte-americanos ao país judeu coloca, de maneira indireta, a maior potência do mundo no radar de uma retaliação. Outro ponto de apreensão é a “cooperação bilateral” entre os iranianos e a Rússia.