Desastre econômico Lula faz Banco Central elevar juros para 15%, o maior desde 2006

Lula conduz o país para catástrofe econômica com falta de política pública de corte de gastos

Em uma decisão histórica e carregada de críticas, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou nesta quarta-feira (19) a taxa básica de juros (Selic) para 15% ao ano — o maior patamar desde setembro de 2006, quando o país ainda tentava vencer as sequelas da crise energética e da instabilidade fiscal do início do século. A alta de 1 ponto percentual surpreendeu parte do mercado financeiro, mas foi vista por analistas como uma resposta direta à crescente deterioração das expectativas fiscais e inflacionárias sob o terceiro governo Lula.

A elevação da Selic é um duro golpe para a atividade econômica, encarecendo o crédito, desestimulando o consumo e travando investimentos produtivos. No entanto, segundo o Banco Central, foi uma medida necessária diante do aumento persistente das pressões inflacionárias, alimentadas pela política econômica considerada errática e intervencionista do atual governo.

Inflação fora de controle e rombo fiscal crescente

Nos últimos meses, a inflação acumulada em 12 meses voltou a ultrapassar os dois dígitos, alcançando 10,3% no IPCA divulgado na última semana. Parte dessa escalada de preços decorre do aumento de gastos públicos promovido pelo governo federal. O novo arcabouço fiscal, prometido por Lula como uma âncora para as contas públicas, virou letra morta diante da insistência em programas populistas sem contrapartidas de corte de despesas.

O déficit fiscal primário já ultrapassa 2% do PIB, com previsão de rombo superior a R$ 180 bilhões em 2025. A incerteza sobre o futuro da dívida pública brasileira levou investidores a exigirem juros cada vez mais altos para financiar o governo, pressionando a curva de juros futuros e tornando inevitável o aperto monetário.

O desastre Lula na condução econômica

Economistas apontam que a atual escalada da Selic é fruto direto do “desastre Lula” na economia. Desde que reassumiu o Palácio do Planalto, o presidente abandonou qualquer compromisso sério com responsabilidade fiscal, apostando no aumento do Estado como motor do desenvolvimento. O problema é que o crescimento não veio — e o que sobrou foi inflação e desconfiança.

Além disso, a guerra travada por Lula e pelo PT contra o próprio Banco Central, personificada nos ataques constantes ao presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, elevou o risco Brasil e minou a credibilidade da política econômica. O resultado: fuga de capitais, desvalorização do real e necessidade de juros mais altos para tentar conter o descontrole inflacionário.

A credibilidade do governo também sofreu abalos severos após a revisão de metas fiscais, a expansão desenfreada dos subsídios e o aumento das despesas obrigatórias sem receitas correspondentes. Para completar o cenário, a proposta de taxar setores estratégicos e a insegurança jurídica afugentaram investidores.

Reação do mercado e impacto na população

A decisão do Copom foi recebida com frustração pelo setor produtivo, que já vinha alertando para a paralisia dos investimentos. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificou o aumento como “um sinal claro de que o governo perdeu o controle da política econômica e fiscal”.

Para a população, o impacto será direto: financiamentos imobiliários mais caros, crédito pessoal mais restrito e aumento do endividamento. O consumo das famílias, que já vinha desacelerando, deve sofrer nova retração no segundo semestre. Pequenas e médias empresas, dependentes de capital de giro, enfrentarão maiores dificuldades para manter operações.

Lula minimiza responsabilidade

Mesmo diante do desastre anunciado, o presidente Lula voltou a adotar o tom de confronto em declarações públicas, esquecendo que foi ele mesmo quem indicom o presidentedoBanco Central. “O Banco Central está a serviço do rentismo e contra o povo brasileiro”, disse, em discurso inflamado no Palácio do Planalto. Assessores próximos garantem que a pressão sobre a autarquia deve aumentar, com Lula buscando acelerar a aprovação do projeto que altera a autonomia formal da instituição.

Enquanto isso, o Brasil revive um pesadelo econômico que parecia superado, justamente por conta da combinação explosiva de populismo fiscal, intervencionismo econômico e hostilidade institucional promovida pelo atual governo.

Agora, a dúvida que paira sobre o mercado é: até onde a taxa Selic precisará subir para consertar o estrago? A única certeza é que a conta será paga, mais uma vez, pelos brasileiros comuns.


6 comentários

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