Greve começou em 2 de junho. Categoria cobrava recomposição salarial, reestruturação de carreira, nomeações e correções de dados do INSS
Em uma votação tensa e apertada, os professores das escolas públicas do Distrito Federal decidiram encerrar a greve da categoria, no 24º dia de movimento paredista. Os professores voltam às salas de aula nesta quinta-feira (26).
Na proposta apresentada, o Governo do Distrito Federal (GDF) prometeu nomear, até dezembro deste ano, ao menos 3 mil aprovados em concursos da Secretaria de Educação (SEEDF). Atualmente, segundo a categoria, a rede pública de ensino tem 15 mil educadores temporários e 9.420 efetivos. O GDF assumiu o compromisso de dobrar os valores das gratificações por titulação de pós-graduação e de não cortar o ponto dos grevistas.
O GDF ressaltou, ainda, que os professores foram contemplados com um amplo reajuste, concedido pela gestão de Ibaneis para diversas categorias. Essa recomposição havia sido prometida pelo ex-governador Agnelo Queiroz (PT), mas não saiu do papel durante anos.
A Secretaria de Economia do Distrito Federal acrescentou que a terceira parcela do reajuste linear dos servidores do GDF, 6%, será paga na folha de julho.

