Governo e Congresso sem acordo sobre o decreto do IOF deixam Moraes decidir

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, mediou reunião entre Executivo, Legislativo e partidos; impasse permanece, e ação volta para decisão judicial

A Audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) terminou sem acordo entre os representantes do governo federal, do Congresso Nacional e dos partidos autores das ações que questionam a medida na Justiça.

A decisão agora sobre manter o decreto presidencial de Lula ou não cabe ao relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes.

A reunião foi realizada na segunda-feira (15), na sala de audiências do STF, sob a presidência de Moraes.

Participaram do encontro representantes da Procuradoria-Geral da República, da Advocacia-Geral da União (AGU), do Ministério da Fazenda, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e dos partidos autores das ações.

De acordo com o termo oficial da audiência, Moraes expôs os pontos centrais da controvérsia e abriu espaço para manifestação das partes. Tanto o Executivo quanto o Congresso mantiveram as posições já apresentadas nos autos. Os partidos PL e PSOL também reiteraram os pedidos para que o STF declare a inconstitucionalidade do decreto que majorou o IOF.

A representante do Senado, Gabrielle Tatith Pereira, chegou a solicitar mais prazo para negociações, mas, diante da suspensão liminar do decreto presidencial, prevaleceu o entendimento de que a via judicial seria o caminho mais adequado para resolver o impasse.


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