Por Victório Dell Pyrro
A maior parte do povo brasileiro, bem informada, hoje já comemora a volta da liberdade no país, antes que nos tornemos outra Venezuela.
Presidente algum coloca a sua nação e o seu poder para defender outra nação se não tiver motivos graves e sérios para apresentar ao seu povo e poder dizer: “Não quero que o meu país se transforme em algoz de outro país.”
A política tem seu foco na construção eterna do poder e na destruição dos adversários.
Quando o governo Trump entrou na Casa Branca, o que mais lhe chamou a atenção foram as patetadas que seu competidor, o Partido Democrata, fez no Brasil, usando a respeitada estrutura da CIA e da USAID — participação já confirmada pela imprensa internacional — para permitir que a corrupção, o narcotráfico e o comunismo tomassem conta do Brasil, país cobiçado por suas possibilidades econômicas e pela localização estratégica que exerce em relação à América Latina.
Lula seria libertado e o povo o alçaria ao poder como novo ditador, tendo como substituto seu maior guerreiro: Alexandre de Moraes. Tudo estaria combinado e ajustado, não fosse a intervenção criminosa do governo Biden contra a soberania brasileira.
As ditaduras são conduzidas por homens fortes, que arregimentam e lideram com maestria, impondo-se no cenário mais tenebroso como vencedores. Estejam certos ou errados, pelo bem ou pelo mal, sempre alcançarão a vitória — até encontrarem inimigos feitos durante a caminhada, geralmente ex-amigos ou ex-esposas que não suportaram o descaso ou a pressão. E então surgem as denúncias, muitas vezes comprovadas.
Querendo ou não, ninguém pode negar a maestria com que Alexandre de Moraes se conduziu para alçar o total poder político brasileiro ao STF. Venceu até o próprio PT, que reuniu mais de 200 assinaturas para impedir sua nomeação para a Corte, naquela época. Mas sempre há uma pulga atrás da orelha e falta esclarecer se essa nomeação também teria sido combinada, se seria a “pele de cordeiro” preparada desde então, com trocas e apoios para transformar o Brasil numa nova Cuba pela força dos tribunais.
Agora, a briga de Trump é maior. Respaldado na Constituição americana, ele fará de tudo para reduzir o Partido Democrata a pó. Afinal, trata-se de um crime que seu antecessor — e inimigo político — cometeu. Trump tentará aniquilar o Partido Democrata, e as sanções virão: liberdade para uns e prisão para outros, com grande força. Afinal, nenhum presidente recebe de presente provas robustas da participação criminosa de um governo anterior e inimigo contra o seu próprio país e deixa de aproveitar a oportunidade para mostrar ao povo e ao mundo a corrupção praticada pelo antecessor.
Só não pode haver pressa e perder a oportunidade de as eleições de 2022 serem declaradas nulas, levando, neste momento, o processo de Bolsonaro para a Justiça de segunda instância.
Agora é só fazer as apostas, sentar na poltrona com um balde de pipoca e assistir na TV ao tamanho da patetada cometida pelo governo americano no resultado das eleições de 2022 no Brasil.

