Nesta segunda-feira, 6 de outubro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por videoconferência com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O encontro virtual, que durou cerca de 30 minutos, teve um tom amistoso e positivo, com os dois líderes relembrando a “boa química” estabelecida durante um encontro pessoal na Assembleia Geral da ONU em Nova York no mês anterior.
Na ocasião, Lula solicitou a Trump a retirada do tarifaço de 50% imposto pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, vigente desde agosto, além da revogação das sanções aplicadas a autoridades brasileiras.
Lula destacou que o Brasil mantém superávit na balança comercial com os EUA e ressaltou a importância da restauração das relações amistosas entre as duas maiores democracias do Ocidente.Trump designou o secretário de Estado, Marco Rubio, para dar continuidade às negociações técnicas com a equipe brasileira, composta pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Fernando Haddad (Fazenda).
Ambos os presidentes também concordaram em agendar um encontro presencial em breve, possivelmente durante a Cúpula da ASEAN na Malásia, além de Lula ter feito um convite para Trump participar da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá em Belém, Pará.
Lula ainda se dispôs a viajar aos Estados Unidos para avançar nas conversas bilaterais.
Além disso, Lula e Trump trocaram telefones para estabelecer uma linha direta de comunicação, fortalecendo o canal diplomático bilateral para os próximos meses.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou o diálogo como “positivo”, salientando a abertura para resolver os impasses comerciais.
Fontes próximas afirmam que Donald Trump esteve cordial e participativo na conversa, contribuindo para o tom positivo do diálogo. Ele ouviu as demandas de Lula, especialmente sobre o pedido de revisão do tarifaço sobre produtos brasileiros, e designou seu secretário de Estado, Marco Rubio, para coordenar os próximos passos das negociações. Trump também mostrou interesse em retomar e fortalecer as relações bilaterais, aceitando dialogar e planejando encontros futuros com Lula.

