Israel começa a libertar quase 2 mil prisioneiros palestinos

Terroristas do Hamas libertaram os últimos 20 reféns vivos que estavam sob o seu poder. Ações fazem parte da trégua na Faixa de Gaza

Israel começou a libertar nesta segunda-feira (13) parte dos quase 2 mil prisioneiros palestinos que estavam detidos em seu território. A ação faz parte do acordo de cessar-fogo assinado entre o país e o grupo terrorista Hamas na última semana.

Dezenas de ônibus com os prisioneiros palestinos chegaram à Faixa de Gaza e a Beitunia, na Cisjordânia. Alguns deles estavam com a cabeça raspada e muito magros, segundo a agência de notícias Reuters.

Na Faixa de Gaza, um grupo de homens armados, mascarados e vestidos de preto — aparentemente membros do braço armado do Hamas — chegaram ao Hospital Nasser, onde um palco e cadeiras haviam sido montados para receber os prisioneiros palestinos.

“Espero que essas imagens possam marcar o fim desta guerra. Perdemos amigos e parentes, perdemos nossas casas e nossa cidade”, disse Emad Abu Joudat, de Gaza, à Reuters.

Ainda nesta segunda, o Hamas libertou os últimos 20 reféns com vida que estavam sob seu poder na Faixa de Gaza.

Israel diz que ainda há outros 28 reféns mortos. O grupo pediu mais tempo para devolver os corpos, pois disse ainda não ter localizado parte deles.

Entre os prisioneiros libertados, há cerca de 250 pessoas que estavam cumprindo penas de prisão perpétua acusados de crimes cometidos contra o Estado de Israel e seus moradores.

Forças de segurança palestinas fazem a guarda enquanto famílias esperam, em um ônibus, prisioneiros palestinos libertados de uma cadeia israelense como parte do acordo de cessar-fogo em Gaza entre Hamas e Israel — Foto: Mussa Qawasma/Reuters

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