Um dos roubos mais audaciosos da história recente abalou o mundo da arte e do patrimônio cultural francês. Na manhã deste domingo, criminosos invadiram o Museu do Louvre, em Paris, e roubaram ao menos nove joias de “valor inestimável”, pertencentes às coleções de Napoleão Bonaparte e das imperatrizes Josefina e Eugênia.
Entre as peças estava a coroa de diamantes e esmeraldas da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, posteriormente recuperada danificada nas proximidades do museu.
Napoleão III — nome de nascimento Charles-Louis Napoléon Bonaparte — era sobrinho de Napoleão Bonaparte. Ele governou a França de 1852 a 1870, após ter sido eleito presidente da Segunda República e, em seguida, instaurado o Segundo Império Francês. Seu governo foi inicialmente marcado por estabilidade econômica, modernização urbana de Paris e expansão colonial, mas terminou de forma trágica.

De acordo com o ministro do Interior da França, Laurent Nuñez, o roubo aconteceu por volta das 9h30 da manhã (4h30 em Brasília), apenas minutos após a abertura do Louvre ao público.
Três a quatro indivíduos mascarados invadiram a Galeria de Apolo, onde são expostas as joias da coroa francesa, utilizando um guindaste acoplado a um caminhão e serras elétricas para romper janelas de vidro reforçado na lateral voltada para o rio Sena. O roubo durou cerca de sete minutos e foi executado com precisão “quase militar”, segundo o jornal Le Parisien.

Os ladrões, vestidos como operários de manutenção, quebraram as vitrines blindadas que protegiam as peças, recolheram as joias e fugiram em scooters de alta potência, abandonando uma delas em uma rua próxima.
Nenhum visitante ou funcionário ficou ferido, mas o museu foi imediatamente evacuado e permanecerá fechado até nova ordem, informou a ministra da Cultura, Rachida Dati.

Foram levadas nove peças, incluindo duas coroas, um colar, um broche, um conjunto de brincos e colar e uma tiara que pertencera à imperatriz Josefina. A joia mais emblemática entre as roubadas era a coroa de Eugênia, ornamentada com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, confeccionada em ouro em meados de 1855 pelo joalheiro francês Alexandre-Gabriel Lemonnier. Horas depois, a peça foi encontrada danificada dentro de uma bolsa abandonada a poucos quarteirões do museu, junto de outra joia ainda não identificada.
A ministra Rachida Dati afirmou à emissora TF1 que “os criminosos agiram de forma profissional, sem violência, mas com ousadia jamais vista desde o caso de 1998”, quando o Louvre também sofreu uma tentativa de furto de obras. Ela confirmou que “a coroa de Eugênia foi recuperada, mas danificada”, e disse que técnicos do museu já iniciaram a avaliação de restauração.
O presidente francês, Emmanuel Macron, declarou em rede social que o roubo “fere a alma da França e da Europa”, prometendo “mobilização total das forças de segurança para capturar os responsáveis e devolver integralmente o patrimônio do povo francês”.
O ministro Nuñez afirmou que as investigações estão sob responsabilidade da Brigada de Crimes contra o Patrimônio da Polícia Nacional, com o auxílio da Interpol, considerando a possibilidade de atuação de uma rede internacional de tráfico de arte.
O Museu do Louvre, que recebe cerca de 10 milhões de visitantes anuais, destacou em nota oficial que a Galeria de Apolo foi “um dos primeiros espaços criados por Luís XIV” e abriga parte central do tesouro real francês, incluindo os lendários diamantes Regent, Sancy e Hortensia — todos preservados e não afetados pela ação criminosa.
A coroa da imperatriz Eugênia de Montijo, última soberana da França antes da queda do Segundo Império (1870), é considerada uma das peças mais raras do acervo do Louvre. Feita especialmente para ser usada em eventos oficiais e retratada em vários quadros da época, ela representa um ícone do luxo francês e da joalheria imperial. Avaliada em dezenas de milhões de euros em termos históricos e estéticos, seu valor é classificado pelo governo francês como “inestimável”.
Até o momento, nenhuma prisão foi efetuada, mas as câmeras de segurança capturaram imagens dos suspeitos em fuga pela autoestrada A6, no sentido sudeste de Paris. A polícia acredita que os criminosos planejaram o ataque com semanas de antecedência e tinham conhecimento técnico detalhado da estrutura do Louvre.


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