Grupo de ataque Gerald Ford reforça a já grande presença militar dos EUA próximo à costa venezuelana no Caribe
O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, ordenou nesta sexta-feira (24) o envio para o mar do Caribe, de um grupo de ataque que inclui um porta-aviões, navios de guerra e aeronaves de combate.
A ação de guerra norte-americana acontece em meio à escalada de tensões com a Venezuela, justificada pelo combate ao narcotráfico.

O grupo de ataque Gerald Ford foi destacado à região da América Latina, segundo o Pentágono. Esse grupo de ataque é composto pelas seguintes embarcações e aeronaves de ataque, além de veículos de monitoramento e suporte:
- Porta-aviões Gerald Ford;
- 3 destróeires: USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill;
- Três esquadrões de caças F-18;
- Dois esquadrões de helicópteros de ataque MH-60.
As embarcações e aeronaves do Gerald Ford se somam à já grande presença militar dos Estados Unidos no mar do Caribe, que inclui diversos navios de guerra, jatos de combate, helicópteros de operações especiais e aviões bombardeiros. Segundo a agência de notícias Reuters, o novo envio configura um “aumento drástico” no número de tropas e aeronaves americanas na região da América Latina.
Segundo o porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, “A presença reforçada das forças dos EUA na área de responsabilidade do US SOUTHCOM (Comando Sul) aumentará a capacidade dos EUA de detectar, monitorar e interromper atores e atividades ilícitas que comprometem a segurança e a prosperidade do território norte-americano e nossa segurança no Hemisfério Ocidental”, disse.
Nicolás Maduro fez apelos em inglês contra uma eventual operação americana, e disse na quinta-feira, “no crazy war, please”. Mas Donald Trump afirmou que fará ações terrestres contra cartéis de drogas em breve.
O presidente americano já disse que Maduro “ofereceu tudo” —em referência aos recursos naturais do país— contra uma investida militar no país, no entanto, Trump desdenhou.



