Ex-chacrete morre após ataque de pitbull do próprio filho no RJ

Neulizete de Souza Ferraz morreu nesta sexta-feira, após passar mais de um mês internada

Ex-chacrete Lia Hollywood morre aos 66 anos após complicações de ataque de pitbull do filho

A ex-chacrete Neulizete de Souza Ferraz, conhecida artisticamente como Lia Hollywood, faleceu na sexta-feira (28), aos 66 anos, em decorrência de complicações de um ataque sofrido por um pitbull de seu próprio filho, na casa onde moravam juntos. O incidente ocorreu há cerca de um mês, na Praia do Sudoeste, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro. Ela ficou internada por semanas, passou por cirurgias e amputação do braço direito, mas sofreu paradas cardiorrespiratórias e não resistiu.

Trajetória na TV e vida recente

Neulizete de Souza Ferraz ganhou fama nacional como Lia Hollywood ao integrar o grupo de chacretes nos programas de Abelardo Barbosa, o Chacrinha, nas décadas de 1970 e 1980. A artista manteve laços com o meio artístico e era lembrada por familiares e fãs pela carreira na televisão. Aos 66 anos, residia em São Pedro da Aldeia, onde levava uma vida mais reservada.

Circunstâncias do ataque fatal

O pitbull, animal de propriedade do filho de Lia, atacou a ex-chacrete dentro da residência familiar. Familiares relataram que o cachorro já havia agredido outras pessoas no passado, inclusive com vítimas que pediram medidas protetivas contra o tutor. O episódio expôs riscos associados à guarda de cães de raça agressiva em ambiente doméstico.

Internação e ferimentos graves

Lia sofreu lesões profundas, com fraturas expostas nos braços, pernas e rosto, exigindo socorro imediato em um pronto-socorro local. Devido à gravidade, foi transferida para o Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama, onde realizou múltiplas cirurgias, incluindo a amputação do braço direito. O quadro se agravou com necessidade de intubação.

Óbito e despedida

Na sexta-feira, Lia sofreu duas paradas cardiorrespiratórias – a primeira com duração de cerca de nove minutos – e veio a óbito no hospital. O corpo foi liberado para velório e sepultamento no Cemitério Jardim Park da Saudade, em São Pedro da Aldeia, com cerimônia no domingo.

Investigação em curso

A Polícia Civil do Rio registrou o caso na 118ª DP (Araruama) e o encaminhou à 125ª DP (São Pedro da Aldeia) para apuração, iniciada após a morte. A corporação ainda não definiu a tipificação do crime nem detalhou responsabilizações ao tutor do animal. O episódio reacende debates sobre guarda responsável de raças perigosas e prevenção de ataques.


3 comentários

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