Ex-presidente está preso na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, autorizou na noite deste sábado (13) a realização de um exame de ultrassom no ex-presidente Jair Bolsonaro, atendendo a pedido apresentado por sua defesa. A decisão também acolhe a solicitação para que o procedimento seja feito nas próprias dependências da Superintendência da Polícia Federal em Brasília, onde Bolsonaro está custodiado desde 25 de novembro, em razão da condenação relacionada à tentativa de golpe de Estado.
Na determinação, Moraes destacou que o exame poderá ser realizado no local da custódia, conforme requerido pelos advogados. O ultrassom foi solicitado na última quinta-feira (11) com o objetivo de comprovar a existência de uma hérnia inguinal bilateral, condição que, segundo a equipe médica do ex-presidente, exige nova intervenção cirúrgica. A recomendação médica para a cirurgia foi apresentada na terça-feira (9).
Ainda na quinta-feira, o ministro já havia determinado que a Polícia Federal realizasse uma perícia médica oficial para avaliar a real necessidade do procedimento cirúrgico. Na decisão, Moraes levantou questionamentos sobre o fato de os exames anexados pela defesa terem sido realizados há mais de três meses, o que, segundo ele, comprometeria a atualidade das informações clínicas apresentadas.
No pedido encaminhado ao STF, os advogados sustentam que o ultrassom é um procedimento simples, não invasivo e de rápida execução, dispensando sedação ou estrutura hospitalar. A defesa argumenta que o exame pode ser feito in loco, permitindo que imagens e laudos sejam disponibilizados imediatamente à Polícia Federal, de forma a subsidiar a perícia já determinada pelo Supremo.
Os advogados afirmam ainda que a intenção é justamente atualizar os exames médicos e acelerar a conclusão da avaliação oficial, sem interferir no andamento das decisões judiciais. Para a realização do procedimento, a defesa indicou o médico Bruno Luís Barbosa Cherulli e atribuiu ao pedido caráter de urgência.
Paralelamente, a Polícia Federal tem prazo de 15 dias para concluir a análise do quadro de saúde de Jair Bolsonaro. No relatório médico anexado ao pedido apresentado na terça-feira, os profissionais responsáveis pelo acompanhamento clínico do ex-presidente informam que ele tem se queixado de dores e desconforto na região inguinal, agravados pelo aumento intermitente da pressão abdominal, associado a crises recorrentes de soluços.
Segundo o documento, o quadro clínico torna necessária a realização de tratamento cirúrgico sob anestesia geral. A defesa sustenta que os episódios de soluços persistentes já levaram Bolsonaro a atendimentos hospitalares por falta de ar e até episódios de síncope, o que, segundo os advogados, configura risco real de descompensação súbita.
No texto encaminhado ao Supremo, a defesa afirma que houve novas intercorrências médicas que exigem atenção imediata do Judiciário em relação ao estado de saúde do ex-presidente, reforçando o pedido para a rápida realização do exame e a avaliação definitiva sobre a necessidade de cirurgia.




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