Tentativa de assassinato contra a vice-presidente da Argentina aconteceu na noite de quinta (1º)
O presidente Jair Bolsonaro disse no início da tarde desta sexta-feira (2) que lamenta a tentativa de assassinato da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner.
“Eu já mandei uma notinha. Eu lamento. Agora, quando eu levei a facada, teve gente que vibrou por aí. Lamento, já tem gente que quer botar na minha conta já esse problema. E o agressor ali, ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso no intento”, disse Bolsonaro para a Rádio Gaúcha durante evento de campanha no Rio Grande do Sul.
O atentado contra Cristina Kirchner ocorreu na noite de quinta (1º) quando chegava na casa dela, em Buenos Aires. Enquanto saudava apoiadores, um homem, identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos, apontou uma arma para o rosto da vice-presidente, atirou a queima roupa, mas por sorte, a arma falhou.
Montiel nasceu em São Paulo, mas que não é filho de brasileiros. Ele vivia desde a década de 1990 no país vizinho, para onde se mudou aos seis anos.
Segundo o Itamaraty, o atirador é filho de mãe argentina e pai chileno. O pai dele teria sido expulso do Brasil em 2021.
O brasileiro tem autorização para atuar como motorista de aplicativos na Argentina e tem um carro no nome dele.
Montiel mora em um apartamento alugado de um cômodo no município de San Martín, na Grande Buenos Aires. O dono do lugar, Sergio Paroldi, de 46 anos, falou com o diário argentino “La Nación” e contou da surpresa ao descobrir o que o inquilino havia feito.
A Polícia Federal Argentina (PFA) apreendeu na casa dele, 100 balas de calibre 9 milímetros.