Ministério da Saúde deve ser comandado por mulher

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Nísia Trindade, presidente da Fiocruz, será ministra da Saúde, segundo integrantes da equipe de transição

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O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva já definiu o nome da futura ministra da Saúde. Segundo informações de integrantes da equipe de transição de governo, a escolha ajuda o presidente em manter a promessa de ter mulheres no comando.

Nísia é presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e integra o Grupo de transição na Saúde.

A socióloga teria sido convidada por Lula para o cargo em uma conversa no final da semana passada, em Brasília.

A expectativa é de que o nome de Nísia seja anunciado pelo presidente eleito ainda nesta semana, junto a outras futuras ministras mulheres do governo.

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Nísia Trindade Lima é presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) desde 2017. Doutora em Sociologia (1997), mestre em Ciência Política (1989), pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (Iuperj – atual Iesp), e graduada em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj, 1980). Sua tese de doutorado ‘Um Sertão Chamado Brasil’ conquistou o Prêmio de Melhor Tese de Doutorado em Sociologia no Iuperj e sua publicação encontra-se em 2ª edição. Foi diretora da Casa de Oswaldo Cruz (1998-2005), unidade da Fiocruz voltada para pesquisa e memória em ciências sociais, história e saúde. Participou da elaboração do Museu da Vida, premiado museu de ciência da Fiocruz. Na Editora Fiocruz (2006-2011) atuou na implementação da Rede SciELO Livros. Foi vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz (2011-2016), período em que coordenou as Semanas Nacionais de Ciência e Tecnologia na instituição e também a implantação de políticas de acesso aberto, com o objetivo de tornar disponível toda a produção científica da instituição.

É pesquisadora de produtividade de nível superior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com reconhecimentos adicionais por sua produção científica e ações para aprimorar o diálogo entre ciência e sociedade. Sua obra é referência na área de pensamento social brasileiro, história das ciências e saúde pública. Lecionou e orientou gerações de alunos em todos os níveis de formação, do ensino básico ao pós-doutorado, como docente na Uerj e na Fiocruz. É autora de dezenas de artigos, livros e capítulos com reflexões sobre os dilemas da sociedade nacional, sobretudo as cisões entre os Brasis urbano e rural, moderno e atrasado. No campo das ciências sociais vem contribuindo através de diferentes iniciativas para o fortalecimento das ações de pesquisa e ensino. Uma de suas realizações foi a criação da Biblioteca Virtual do Pensamento Social (BVPS), em colaboração com a UFRJ e rede de instituições. Participa dos conselhos editoriais dos periódicos: Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência; História, Ciências, Saúde-Manguinhos; Caderno de História da Ciência-Instituto Butantan; Escritos da Fundação Casa de Rui Barbosa; Medical History. 

Lima, como presidente da Fiocruz, coordenou todo o acordo de encomenda tecnológica na articulação com o Ministério da Saúde do Brasil, a Universidade de Oxford, a farmacêutica AstraZeneca e as unidades de produção locais. A Fiocruz já forneceu ao Ministério da Saúde mais de 180 milhões de doses de vacinas. Com a conclusão da transferência de tecnologia da AstraZeneca, a Fiocruz tornou-se a primeira instituição do Brasil a produzir e distribuir uma vacina contra a COVID-19 ao Ministério da Saúde com produção 100% nacional.

Além disso, em setembro de 2021, a Fundação foi selecionada pela OPAS/OMS como centro de vacinas de mRNA. O Instituto de Tecnologia em Imunobiologia (Bio-Manguinhos) tornou-se um dos dois centros de desenvolvimento e produção de vacinas com tecnologia mRNA da América Latina.

Durante a pandemia de Covid-19, Lima também participou de diversos fóruns de cooperação transnacional para enfrentar a emergência sanitária. Ela foi membro da Força-Tarefa da Comissão Lancet COVID-19 sobre Ajuda Humanitária, Proteção Social e Grupos Vulneráveis e da Coalizão de Pesquisa Clínica de COVID-19, para acelerar a pesquisa clínica de COVID-19 em ambientes com recursos limitados. Ela co-presidiu o Grupo Diretor de Recuperação Econômica, um dos grupos do Roteiro de Pesquisa da ONU para a Recuperação da COVID-19. Ela também é membro do Comitê Diretivo do Colaborativo Regional de Produção de Vacinas (RVMC) e da Plataforma Regional da OPAS/OMS para Avançar na Produção de Vacinas contra COVID-19 e Outras Tecnologias de Saúde nas Américas. 

Em dezembro de 2020, foi eleita membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC) na categoria Ciências Sociais. Em 1º de janeiro de 2022, ela se tornou membro da Academia Mundial de Ciências (TWAS) para o avanço da ciência nos países em desenvolvimento.

Em setembro de 2021, ela se tornou membro independente do Conselho da Coalizão de Inovações em Preparação para Epidemias (CEPI). Foi também agraciada com o grau de Cavaleira da Ordem Nacional da Legião de Honra da França, oferecido pelo Governo da França, em reconhecimento ao seu trabalho nas áreas da ciência e da saúde e pelos serviços prestados à sociedade em resposta à pandemia de Covid -19. Em novembro de 2022 recebeu o Prêmio Regional da TWAS para Diplomacia Científica, que homenageia indivíduos que tenham atuado em projetos de pesquisa transfronteiriços que contribuíram para a melhoria das relações internacionais.

Recebeu também as seguintes Medalhas de Mérito: Oswaldo Cruz do Ministério da Saúde (2018); Academia Brasileira de Medicina Militar (2018); Academia Brasileira de Ciências Farmacêuticas (2018); Rui Barbosa (2016); Euclides da Cunha (2008); 110 anos da Academia Brasileira de Letras (2007); e Centenário da Fiocruz (2000); Doutor Honoris Causa pela UFRJ; Carioca do Ano pela Revista Veja (2020); Prêmio Personalidade França-Brasil; Prêmio Personalidade Profissional; II Prêmio EMERJ de Direitos Humanos; Medalha Tiradentes (2021); e Comenda Celso Furtado (2022).

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