Segundo o monopólio petrolífero brasileiro, o preço do combustível já está defasado e poderia causar desabastecimento em toda a rede.
A Petrobras indicou, em um ofício encaminhado ao Ministério de Minas e Energia, que o país corre risco de desabastecimento de diesel por causa da defasagem de preços do combustível. Esta é a primeira vez que a estatal fala de maneira oficial ao governo sobre o tema.
As informações da estatal mostram que o risco maior é no terceiro trimestre, quando há um aumento de consumo tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, que são responsáveis por quase dois terços do óleo importado. Desde o início do ano, os EUA já enviaram US$3,7 bilhões (ou R$ 17,5 bilhões) em combustíveis para cá, um aumento de 83,7% em relação ao ano anterior.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) expressou a mesma preocupação na última terça-feira (24).
Em nota, os petroleiros afirmaram que “o Brasil corre o risco de desabastecimento de óleo diesel no início do segundo semestre deste ano, em função da prevista escassez de oferta no mercado internacional e do baixo nível dos estoques mundiais”.
O preço médio do óleo diesel no Brasil é de R$ 6,94, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP). Para a Petrobras, no entanto, este valor por si só já estaria defasado em 4% em relação aos preços praticados no mercado internacional. Com isso, a empresa teria de praticar um aumento de no mínimo R$ 0,19 no litro do diesel.
Empresa e funcionários querem o mesmo, aumentar o preço do combustível.
A incapacidade da empresa em controlar os preços dos combustíveis já custou recentemente a cabeça de José Mauro Ferreira Coelho, presidente da Petrobras que durou apenas 40 dias no cargo.
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