Promotoria quer sanar todos os possíveis problemas antes de reiniciar a investigação sobre as rachadinhas na Alerj, já que provas foram anuladas.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) entrou com um recurso no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do RJ para esclarecer eventuais omissões e contradições na decisão que rejeitou a denúncia contra o senador Flávio Bolsonaro (PL). O MPRJ quer sanar problemas que possam prejudicar o reinício das investigações.
Depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) anularam as provas do caso no ano passado, o MPRJ pediu a extinção do processo. Mas o tribunal optou, no dia 16 de maio, por rejeitar a denúncia, o que, segundo a Procuradoria-geral de Justiça, pode gerar questionamentos — por isso o recurso para levantar os questionamentos.
Além de Flávio Bolsonaro, outras 16 pessoas tinham sido denunciadas pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e apropriação indébita.
O advogado de Flávio Bolsonaro, Frederick Wassef declarou, no mês passado, que o caso está enterrado e que tomará medidas judiciais cabíveis se houver desdobramentos. Em 2018, o Coaf revelou esquema na Alerj em que assessores do presidente petista da Assembleia, André Ceciliano, teriam movimentado R$ 49 milhões; 14 siglas estão sob suspeita.
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