
Ministra Carmen Lúcia, relatora do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), pediu para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre apuração.

Segundo o Ministério Público, há indícios de que o presidente interferiu em operação da Polícia Federal.
Cármen Lúcia afirmou para a PGR, nesta terça-feira (28), que vê “gravidade” na denúncia de suposta interferência do presidente nas investigações de corrupção no Ministério da Educação.
“Considerando os termos do relato apresentado e a gravidade do quadro narrado, manifeste-se a Procuradoria-Geral da República”, escreveu Cármen em despacho.
O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, garantiu à imprensa que o presidente “não interferiu na PF” e que não tem “nada a ver com essas gravações”.
O pedido de investigação do presidente foi feito pelo deputado federal Israel Batista do Distrito Federal.
Na sexta-feira passada (24), Wassef foi categórico ao afirmar que se o ex-ministro Milton Ribeiro “usou o nome” do presidente Jair Bolsonaro sem sua autorização. A declaração aconteceu durante conversa com a imprensa.

