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Essa é a quarta vez que o político e economista de 64 anos tenta ser eleito presidente da República.
Sem definir o vice, o PDT oficializou em convenção partidária, na sede do partido em Brasília, nesta quarta-feira 20, o nome de Ciro Gomes para concorrer ao Palácio do Planalto.
Ciro já tentou ser eleito presidente em 1998, 2002 e 2018. O cearense tem cerca de 9% das intenções de votos em algumas pesquisas, ficando atrás apenas de Bolsonaro e Lula na corrida presidencial.
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Ex-ministro da Fazenda e ex-governador do Ceará, Ciro, embora não tenha chegado ao segundo turno nas últimas três tentativas, registrou o melhor desempenho no último pleito, com pouco mais de 13,3 milhões de votos.
Ciro promete, entre outros pontos, a:
- criar um plano emergencial de pleno emprego para, segundo ele, “gerar 5 milhões de vagas nos dois primeiros anos de governo”;
- criar um complexo industrial da saúde para a produção de medicamentos.
- investir em escolas federais de tempo integral;
- implantar um programa de renda mínima universal;
- reduzir o conjunto de impostos sobre a renda a dois impostos gerais, o de pessoa física e o de pessoa jurídica;
- reformas tributária e da Previdência;
- revogar o teto de gastos, chamado por ele de “ficção fraudulenta”;
- revisar o tripé macroeconômico (meta de inflação, câmbio flutuante e meta fiscal);
- rever a autonomia do Banco Central;
- revisar a política de preços da Petrobras;
- regulamentar o imposto sobre grandes fortunas, com alíquota progressiva para patrimônios acima de R$ 20 milhões.
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