Convenção virtual do MDB é legal e irá ocorrer diz Executiva Nacional que quer Simone Tebet, apesar de Lulistas no partido

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O advogado da Executiva Nacional do MDB, Renato Ramos, afirmou em nota que, ao contrário do que alega a ala comandada pelo senador Renan Calheiros (AL), declaradamente lulista do partido, a realização da convenção virtual para homologar a candidatura de Simone Tebet à Presidência da República, é legal, segura e vai ocorrer.

Os advogados de Renan Calheiros (AL) devem ingressar com ações em nome de integrantes do partido em diversos estados nos Tribunais Regionais Eleitorais contra a eleição virtual.

Renan quer que a votação seja presencial como forma de angariar votos para que o MDB não confirme a candidatura de Simone Tebet à presidência da República. A Convenção está marcada para o próximo dia 27.

A possibilidade de judicialização do ato político já é vista internamente como um desespero de Renan Calheiros e seus aliados que temem a migração de votos declarados à Lula, feitos por líderes emedebistas, para Tebet, esvaziando a campanha do ex-condenado. Lula teve suas condenações anuladas por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Pelo menos 19 , dos 27 diretórios vão endossar a candidatura da senadora. Os senadores Eduardo Braga (AM) e Renan são contra, mas alegam outro motivo diferente do real. Dizem que a campanha de Simone vai prejudicar o partido na disputa pela Câmara dos Deputados, mas temem mesmo o esvaziamento dos votos no petista.

O apoio a Luiz Inácio da Silva, primeiro ex-presidente do preso por corrupção, cacique do PT e condenado na Operação Lava Jato por desvio de dinheiro público faz até sentido.

Em 26 anos no Senado Federal, Calheiros acumulou desde inquéritos por crimes contra a honra até os conhecidos inquéritos por corrupção nas operações Lava Jato, Zelotes e no âmbito da Postalis, o instituto de previdência dos Correios.

Réu desde 2019 no âmbito da Lava Jato, Calheiros chegou a ser réu em outra ocasião, em 2016, quando o STF acolheu denúncia por peculato em um inquérito que ficou conhecido como “Renangate”. O senador foi acusado de receber ajuda financeira de lobistas ligados a construtoras, que teriam pago despesas pessoais, como o aluguel de um apartamento e a pensão alimentícia de um filho extra-conjugal.

Para garantir apoo ao colega em acusações de desvios de dinheiro do povo da Lava Jato, Renan alega que a Executiva Nacional do MDB não teria como garantir a imparcialidade e o sigilo das votações durante a convenção, marcada para 27 de julho.

Em novembro de 2019 os senadores lulistas do MDB Eduardo Braga do Amazonas, e Renan Calheiros acordaram com a PolíciaFederal ma porta de suas casas alvos da mesma ação policial contra corrupção.

Braga e Renan por conta do foro privilegiado de senador, só podem ser investigados no STF, mesmo com as várias denúncias de crimes praticados no âmbito da Lava Jato.

Mas o STF já anulou um bocado dos processos levando a prescrição de crimes e impedindo que corruptos sejam punidos, sem sequer reabertura das investigações onde o STF diz terem que seguir. O STF anula baseado em argumentos frágeis e inconstitucionais burocráticos encontrados em brechas que garantem impunidade.

Sobreaviso realização das convenções que podem aguar as intenções dos acusados na Lava Jato, o MDB alega que em 2020, as convenções de aproximadamente 4 mil municípios ocorreram pela internet em virtude da pandemia de Covid

“O TSE permite que as convenções sejam virtuais. Não há vedação quanto a isso. Nós contratamos uma empresa em que consta a obrigação de garantir o sigilo do voto. Isso está garantido.

“Estamos tranquilos em relação à legalidade da convenção. E para o MDB é muito mais econômico fazer um evento virtual que um evento presencial. Contratamos uma empresa antes dessa confusão toda”, acrescentou o advogado da Executiva Nacional.

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