A difícil escolha para o STJ: Bolsonaro escolheria petista?

O presidente Jair Bolsonaro recebeu, nos últimos dias, quatro postulantes às duas vagas que deve preencher no Superior Tribunal de Justiça

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São eles: Messod Azulay Neto, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Fernando Quadros, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e Paulo Sérgio Domingues, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).

A escolha desses nomes indicados em lista quádrupla não parece fácil. A articulação acontece em meio a pressão e vetos sobre os que, hoje, seriam os favoritos para ocupar as duas cadeiras vagas.

A pior escolha, junto aos eleitores, seria a do declarado petista Paulo Sérgio Domingues, do TRF-3. Basta uma simples consulta no rol de autores para verificar que o desembargador sequer esconde sua aliança com o partidos dos trabalhadores e Lula. Ao contrário, Contribui com materiais acadêmicos, mas na mesma linha de outros autores radicais lulistas.

Paulo Sérgio tem o apoio do ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal (STF), aquele apelidado nas planilhas da corrupção da Odebrecht como o amigo do amigo do meu pai. Segundo as investigaçõesda Lava Jato, o amigo do pai de Marcelo Odebrecht é Lula, que por sua vez é amigo de Toffoli, a quem indicou para o STF.

Azulay Neto, embora apoiado por Luiz Fux do STF, o presidente não poderia escolher sem a bênção do ministro do STF André Mendonça, indicado por ele à Corte.

Azulay foi o mais votado pelo plenário do STJ em maio, quando o tribunal definiu a lista quádrupla enviada ao presidente.

Já Ney Bello, embora seja um dos nomes favoritos do presidente há mais tempo, enfrenta resistência do ministro Kassio Nunes Marques, outro indicado ao STF por Bolsonaro.

Fernando Quadros, que tem ligação com o ministro Edson Fachin, já seria considerado carta fora do baralho. Bolsonaro nãoindicaria ninguém ligado a Fachin. No últimodia 7, Bolsonaro criticou o ministro do STF mais uma vez, depois de falas de Fachin. “Se ele fala isso, é que ele tem a certeza que o candidato dele, que ele tirou da cadeia, o Lula, vai ganhar. Ele tem certeza. Como ele tem essa certeza, se tem muita água pela frente ainda?”, criticou.

Qualquer que seja a escolha, ela vai desagradar uma parte do Judiciário e dos políticos.

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