Jô estava internado no Hospital Sírio Libanês. A causa de sua morte ainda não foi informada.
Jô Soares morreu na madrugada desta sexta-feira (5). A informação foi confirmada por sua ex-mulher Flavia Pedras nas redes sociais.
“Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Nos deixou no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados. O funeral será apenas para família e amigos próximos”, ela escreveu ao postar uma foto de Jô em seu perfil. A causa da morte não foi informada. Assim, aqueles que através dos seus mais de 60 anos de carreira tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem, façam um brinde à sua vida. A vida de um cara apaixonado pelo país aonde nasceu e escolheu viver, para tentar transformar, através do riso, num lugar melhor”, ela continuou. “Viva você meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo, e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo. Obrigada para sempre, pelas alegrias e também pelos sofrimentos que nos causamos. Até esses nos fizeram mais e melhores. Amor eterno, sua, Bitika”.
José Eugênio Soares nasceu em 1 de janeiro de 1938 no Rio de Janeiro. Foi humorista, apresentador de televisão, escritor, diretor e ator.
Jô trabalhou nas emissoras Continental, TV Rio, Tupi, Excelsior, Record, SBT e na Globo. Sua carreira como apresentador começou no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) com o programa “Jô Soares Onze e Meia”, que foi ao ar entre 1988 e 1999. Em 2000, o humorista iniciou aquele que se tornou seu programa mais famoso, o “Programa do Jô”, encerrado em 2016.
Como escritor, Jô Soares deixa ao menos 10 livros
‘O Xangô de Baker Street’, de 1995, que virou filme, e ‘O Homem que Matou Getúlio Vargas’, de 1998, são suas obras mais populares.
Jô Soares, além de uma longa carreira na TV, cinema e no teatro, deixou ao menos dez livros, dentre os mais populares “O Xangô de Baker Street”, de 1995, que virou filme, e “O Homem que Matou Getúlio Vargas”, de 1998.
O Xangô de Baker Street foi seu livro que virou filme.
Os livros:
- Os dilemas do Fantasma e do Capitão América (1972) — capítulo no livro Shazam!, de Álvaro de Moya
- O Astronauta Sem Regime (1983)
- Humor Nos Tempos do Collor (1992)
- A Copa Que Ninguém Viu e a Que Não Queremos Lembrar (1994)
- O Xangô de Baker Street
- O Homem que Matou Getúlio Vargas
- Assassinatos na Academia Brasileira de Letras (2005)
- As Esganadas (2011)
- O Livro De Jô – Uma Autobiografia Desautorizada – Vol. 1 (2017)
- O Livro De Jô – Uma Autobiografia Desautorizada – Vol. 2 (2018)
Valeu jô Soares por alegrar o mundo, você é paz Amor e uma que alma nos orgulhara para sempre, você foi enviado por Deus e voltou novamente para Deus obrigado por ter passado por aqui.