Unidos pelo DF pede impugnação da candidatura de Paulo Octávio


Chapa diz que o ex-vice governador do DF não respeitou o período de descompatibilização de empresa

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A Coligação Unidos pelo Distrito Federal apresentou, nesta terça-feira (23/8), um pedido de impugnação da candidatura do candidato Paulo Octávio (PSD) ao governo do DF.

Para a coligação, que tem como cabeça de chapa o atual governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), o ex-vice-governador da capital federal não respeitou o período de desincompatibilização como sócio-administrador de empresas . Paulo Octávio não respeitou o tempo de afastamento exigido pela lei, para cumprir o protocolo eleitoral, como gestor de estabelecimento que possui vinculo contratual com o GDF.

“A impugnação protocolada apresenta ao Tribunal os elementos que demonstram clara inelegibilidade do impugnado. Trata-se de candidatura inviável do ponto de vista jurídico e, nos termos dos pedidos formuladas na impugnação, não deve receber recursos públicos para o seu financiamento e, caso receba, que se determine o ressarcimento no caso de confirmação do indeferimento do registro de candidatura”, disse o advogado da Chapa Unidos pelo DF, Bruno Rangel.

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De acordo com os autos, Paulo Octávio também foi condenado por ato doloso de improbidade administrativa, acrescido de “dano ao erário e enriquecimento ilícito”. Desse modo, ainda de acordo com o documento, ele não estaria apto para prosseguir com a candidatura por não situar-se nas regras da Lei da Ficha Limpa.

No início do mês, Paulo Octávio fez um acordo com o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) para se livrar da condenação à inelegibilidade por 10 anos. Com esse propósito, ele pagaria multas de R$ 65,4 milhões, em valores corrigidos, conforme determinava a sentença.

Pesquisa Correio/Opinião divulgada nesta terça-feira (23) aponta que, o governador Ibaneis Rocha (MDB) lidera a corrida ao Palácio do Buriti. Candidato à reeleição, Ibaneis tem 38,6% das intenções de votos, na consulta estimulada, quando um cartão com os nomes dos candidatos é apresentado ao eleitor. Mas os demais concorrentes pressionam e a disputa deve ser decidida no segundo turno.

Candidato do PSD, o empresário Paulo Octávio, que entrou na disputa no último dia 5, tem 11,2%. A senadora Leila Barros (PDT) obteve 8,1% e o deputado distrital Leandro Grass (PV), da federação PT-PV-PCdoB, 5,6%. O candidato da base do ex-presidente Lula começa a crescer no embate. Está tecnicamente empatado com o senador Izalci Lucas (PSDB), da federação PSDB-Cidadania, que registrou 5,2%.

Rafael Parente (PSB) aparece com 2,3% das intenções de votos e Keka Bagno (PSol), da federação PSol-Rede, 2%. Em seguida, vêm Lucas Salles (DC), com 1,2%, Coronel Moreno (PTB), com 1%, Robson Raymundo (PSTU), com 0,5%, Teodoro da Cruz (PCB), com 0,4%, e Renan Coelho (PCO), com 0,3%. Para os entrevistados, outros candidatos não identificados somam 1,1%; 7,8% não souberam avaliar e 15,9% vão votar em branco ou nulo.

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Em nota, a assessoria de imprensa de Paulo Octávio informou que a “representação não prosperará”. “É uma representação que não vai prosperar, posto que suas bases são frágeis e não correspondem com a verdade”, informa.

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