Exército suspende registro de colecionador de armas de Thiago Brennand

Homem que agrediu mulher em academia é milionário e está foragido

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O Exército suspendeu na sexta-feira (9) o certificado de registro de CAC (caçadores, atiradores e colecionadores) de Thiago Brennand. O empresário de 42 anos foi denunciado pelo MPSP (Ministério Público de São Paulo) por lesão corporal e corrupção de menores após ele ter sido flagrado por câmeras de segurança agredindo uma modelo em academia de luxo de um shopping.

Thiago viajou para Dubai no domingo passado (4), poucas horas antes da denúncia do MPSP, que deu prazo de 10 dias para ele retornar ao Brasil.

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Além de determinar a volta de Thiago Fernandes Vieira ao Brasil, a juíza também proibiu que ele saia do país “sem prévia autorização judicial” e que frequente “academias e/ou estabelecimentos desportivos similares”.

Além da modelo, outra mulher conta que viveu momentos de terror na casa do empresário, alegando ter sido vítima de cárcere privado, agressões e estupro. Ela disse ainda ter sido forçada a fazer uma tatuagem com as inciais de Thiago e a frase: “Você agora é propriedade minha”.

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O caso chegou a ser denunciado à polícia pelo irmão dela, mas ela conta que, sob ameaça, teria desmentido a história em depoimento. Em um trecho de um telefonema entre os dois, o homem diz: “Você não sabe onde está entrando. A minha resposta, ela vem ou em você ou num filho ou num familiar. Você trate de respeitar a minha biografia”.

Em 2020, Thiago Vieira também foi alvo de um inquérito por agressão contra o próprio filho, de quem ele tem a guarda desde criança. Na época com 14 anos, o rapaz relatou em depoimento à Delegacia de Polícia de Crimes contra Criança e Adolescente, em Pernambuco, uma série de maus tratos por parte do pai.

O menino foi levado à polícia pela mãe, que mora no Recife. Ele fugiu de São Paulo após ser agredido por Thiago. Segundo o adolescente, desde os quatro anos ele apanhava do pai, “mesmo que fosse por besteira”. Os episódios, detalhou, incluíam agressão com objetos com fio de carregador do celular, corda, galho de árvore, baqueta de bateria e cabides de roupa. Em uma viagem a Fernando de Noronha, disse ele, o pai quebrou “quatro cabides em mim, um atrás do outro, me batendo”.

Já um funcionário de um hotel do condomínio em que Thiago mora disse que foi agredido pelo empresário quando saía do serviço, de moto, por supostamente ter passado “correndo” na porta da casa dele. Vitor Machado disse que andava a no máximo 25 km/h e registrou boletim de ocorrência contra o empresário.

O jovem alega que realizou um exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal) de Sorocaba, mas que o laudo “sumiu”. Quase dois meses depois da agressão, e usando fotos do dia, o funcionário fez outro exame. Thiago registrou uma ocorrência contra ele por calúnia — no caso da modelo Helena Gomes, o empresário também registrou denúncia contra a vítima.

Técnico de enfermagem de um hospital em São Paulo, um funcionário disse que foi chamado de “bosta” e “palhaço” por Thiago que, ao ser respondido, teria dado um soco nele. O trabalhador registrou um boletim de ocorrência por agressão, mas desistiu do processo por achar que perderia.

Brennand Tavares leva o sobrenome de famílias tradicionais de Pernambuco, ostenta uma vida de luxo nas redes sociais, expressa aversão ao Brasil, além de demonstrar ser fã de armas.

Armas ostentadas em rede social de Thiago Brennand

Em vídeo publicado recentemente, Thiago afirma que tem casa em quatro países diferentes e que mora fora do Brasil há 27 anos, tendo voltado apenas há dois, por causa da pandemia da covid-19.

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