“Não queremos as Forças Armadas se metendo nas eleições”, diz Lula

Em Curitiba, Paraná, ex-presidente lembrou dos 580 dias que passou preso na cidade

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O ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar, neste sábado (17), a participação das Forças Armadas no processo eleitoral de 2022, e disse em seu discurso que “não queremos as Forças Armadas se metendo nas eleições do nosso país e nem querendo controlar as urnas”.

O ex-presidente ainda disse que não quer ser tutelado pelos militares. “Tratamos com muito respeito, e vamos tratar com muito respeito, e é preciso que alguns de lá tratem a sociedade civil com respeito, que nós sabemos cuidar de nós e não precisamos ser tutelados”, completou sobre os militares.

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Lula participou na manhã deste sábado no local conhecido como Boca Maldita, no centro da cidade de ato de campanha com o ex-governador e candidato ao governo do estado, Roberto Requião (PT), a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmmann, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), entre outros membros da campanha de Lula.

“As nossas Forças Armadas não tinham que estar preocupadas em fiscalizar urnas. Quem tem a obrigação de fiscalizar é a Justiça Eleitoral, os partidos políticos e os candidatos”, disse também o petista. Segundo o candidato, os militares devem cuidar do território, das fronteiras e do espaço aéreo.

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Ao começar sua fala, o ex-presidente citou sua prisão em Curitiba, onde ficou durante 580 dias preso na Superintendência da Polícia Federal por decisão do sistema penitenciário.

Antes da decisão contra sua decisão anterior, o Supremo Tribunal Federal (STF), em novembro de 2019 decidiu soltar o então preso. Hoje ele afirmou que um condenado só poderia ser preso após o trânsito em julgado, ou seja, ficar livre até o fim dos múltiplos recursos da defesa.

Posteriormente, a corte anulou a condenação e outros processos ocorridos no âmbito da Operação Lava-Jato, alegando ser o local errado para julgar contratiando sua própria decisão anterior que delegou as investigações à 14ª Vara de Curitiba.

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