Desmoralizado, Alexandre de Moraes havia determinado que ministério encaminhasse cópia de documentos produzidos após monitoramento do primeiro turno em 48 horas
O Ministério da Defesa afirmou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quarta-feira (19) que vem seguindo as regras definidas pelo tribunal para a fiscalização das eleições.
Segundo a pasta, um relatório sobre a fiscalização só será produzido após a conclusão dos trabalhos, ou seja, depois do segundo turno. O Ministério da Defesa também afirma que nenhum documento de avaliação sobre o sistema eleitoral foi enviado a candidatos até o momento.
As informações foram prestadas ao tribunal em resposta ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, que em uma ação do partido Rede Sustentabilidade, que questiona a atuação do Ministério da Defesa na realização de uma suposta auditoria do sistema eleitoral, deu 48h de prazo para o Ministério apresentar a auditoria.
No documento, os militares sustentam que não é possível entregar relatório parcial ao TSE.
“Ainda, ressalta-se que as ações de fiscalização vêm sendo executadas de acordo com os acessos disponibilizados pela Justiça Eleitoral. Diante do exposto, a emissão de um relatório parcial, baseado em fragmentos de informação, pode resultar-se inconsistente com as conclusões finais do trabalho, razão pela qual não foi emitido”, justificou.