Presidente do União Brasil diz que partido está disposto a colaborar em nome da democracia
“Temos princípios econômicos diferentes, mas o que mais importa é o fortalecimento da democracia. Queremos dar governabilidade e sustentação ao presidente Lula e apoiaremos com o maior prazer seu governo. Não vamos ser oposição de jeito nenhum”, afirma nesta quinta-feira(3), o reeleito deputado federal por Pernambuco.
Bivar está fora do país e retorna na próxima quarta-feira (9) para conversar com representantes de Lula sobre a relação do partido com o governo a partir de 2023.
“Não vamos conversar com o PT em clima de fisiologismo, mas sim de fortalecer as instituições e a democracia. O União é um partido grande e independente e pode ajudar o novo governo”, diz.
Uma eventual decisão sobre participar do governo teria de partir de Lula, afirma. “É um assunto que só o PT pode oferecer”.
A legenda terá 59 deputados federais a partir da próxima legislatura e dez senadores, além de ter eleito cinco governadores.
O apoio a Lula não é unânime dentro do partido, contudo. Lideranças egressas do antigo DEM, uma das legendas que deram origem ao União, são resistentes a aderir ao petista.
Bivar diz que, em caso de convite, levaria o tema para as instâncias partidárias.
Ele é citado como um possível candidato a presidente da Câmara em fevereiro de 2023. Nesse caso, seu projeto seria concorrer com apoio da base de Lula contra o atual ocupante do cargo, Artur Lira (PP-AL).