Auditoria foi apresentada na tarde desta sexta-feira 4
Uma auditoria apresentada com gráficos estarrecedores sobre as eleições presidenciais foi veículada ao vivo na tarde desta terça-feira por um apresentador argentino.
O vídeo transforma e mostra em gráficos os resultados apresentados pelo Tribunal Superior Eleitoral ( TSE) para as eleições presidenciais de 2022.
O vídeo e um texto que podem ser consultados abaixo mostram graves distorções entre a quantidade de votos dadis ais candidatos a presidente, apresentados como resultado pelo TSE.
Segundo o levantamento, haveriam mais votos nas urnas antigas, para o candidato Luis Inácio Lula da Silva do que nas urnas novas, nas mesmas localidades.
Uma das afirmações apontam graficamente, com números do próprio TSE, disparidade entre quantidades de votos nas urnas novas e antigas nas mesmas regiões. A diferença está, segundo o levantamento, entre urnas auditadas e não auditadas.
No Nordeste, por exemplo, excluindo capitais, nas cidades com menos de 100.000 eleitores, Lula teria tido nas urnas antigas, 73,29% dos votos, já nas urnas novas, auditadas Lula teria tido 66,83% dos votos.
Ésta diferença de 5,46% chama a atenção e foi questionada pelo BSB Revista ao TSE, no início danoite desta sexta-feira.
Em resposta, o TSE se limitou a afirmar que as urnas seriam seguras, mas não respondeu aos questionamentos das disparidades de votos no mesmo candidato, na mesma região, mas com percentual elevado de diferença entre os resultados apurados por urnas antigas das urnas novas.
Nas cidades com menos de 50 mil habitantes, os números são ainda mais divergentes entre urnas novas e antigas. Segundo o levantamento, Lula teria nestas cidades, em média no estado de Alagoas, por exemplo, com exceção para a capital, Maceió, 66,78% dos votos apurados nas urnas novas, mas nas urnas velhas obteve 51,66% dos votos apurados. Uma diferença de 15,12%, uma diferença muito significativa e que ficou sem respista do TSE, que ao telefone informou primeiramente que nateria nada a dizer, mas alertado pela reportagem do BSB Revista sobre a gravidade da denúncia, disse que os questionamentos deveriam ser encaminhados via e-mail, o que foi feito.
A resposta do TSE não poderia ser mais espantosa e abre margem enorme para o questionamento da lisura nas eleições. Veja mais abaixo as perguntas do BSB Revista e a resposta do TSE.
Perguntas do BSB Revista ao TSE:
Gostaria de informações sobre as denúncias apontadas em um vídeo que mostra graves distorções entre a quantidade de votos nos candidatos a presidente.
Segundo o levantamento, haveriam mais votos nas urnas antigas, para o candidato Lula do que nas urnas novas, nas mesmas localidades.
Uma das afirmações apontam disparidade entre urnas novas e antigas. Auditadas é não auditadas. No Nordeste, excluindo capitais, nas cidades com menos de 100.000 eleitores, Lula teria tido nas urnas antigas, 73,29% dos votos, já nas urnas novas, auditadas Lula teria tido 66,83% dos votos.
Ésta diferença de 5,46% foi verificada pelo TSE?
Nas cidades com menos de 50 mil habitantes, os números são ainda mais divergentes entre urnas novas e antigas. Lula teria nestas cidades 66,78% nas urnas novas, mas nas urnas velhas obteve 51,66% dos votos. Uma diferença de 15,12% uma diferença muito significativa.
Houve este tipo de contabilidade e averiguação entre urnas anteriores e urnas novas peloTSE?
O que o TSE diz sobre estes dados?
Também gostaria de saber sobre as urnas que apresentaram zero votos para o candidato Bolsonaro, em outro levantamento, na mesma denúncia.
Porque houve urnas com zero votos para Bolsonaro?
O TSE considera normal uma urna apresentar esta diferença?
Segundo me informaram por telefone, não há explicação para dar. Ésta é a resposta oficial do TSE?
Segue anexo, o arquivo de todos os levantamentos apresentados pela auditoria divulgada. Segue também o link do vídeo.
Gostaria que o TSE pontuasse em sua resposta, todas as questões levantadas neste anexo. E no video deste link: https://youtu.be/xkUQ9D8n-og
Respostas do TSE:
Não é verdade que os modelos anteriores das urnas eletrônicas não passaram por procedimentos de auditoria e fiscalização. Os equipamentos antigos já estão em uso desde 2010 (para as urnas modelo 2009 e 2010) e todos foram utilizadas nas Eleições 2018. Nesse período, esses modelos de urna já foram submetidos a diversas análises e auditorias, tais como a Auditoria Especial do PSDB em 2015 e cinco edições do Teste Público de Segurança (2012, 2016, 2017, 2019 e 2021).
Os resultados de todas as edições do TPS estão disponíveis para consulta no endereço abaixo:
As urnas eletrônicas modelo 2020 que ainda não estavam prontas no período de realização do TPS 2021 foram testadas pelo Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EP-USP), além de ter o conjunto de softwares avaliado também pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Nas três avaliações, não foi encontrada nenhuma fragilidade ou mesmo indício de vulnerabilidade. O software em uso nos equipamentos antigos é o mesmo empregado nos equipamentos mais novos (UE2020), cujo sistema foi amplamente aberto para auditoria dentro e fora do TSE desde 2021. O relatório elaborado pela instituição pode ser encontrado no seguinte link:
Por fim, ressalta-se que todas as urnas são auditadas e ela é um hardware, ou seja, é um aparelho. O que importa é o que roda dentro dela, ou seja, o programa, que ficou aberto por um ano para todas as entidades fiscalizadoras. O software da urna é único em todos os modelos, tendo sido divulgado, lacrado e assinado.
Cordialmente,
| Coordenadoria de Imprensa Secretaria de Comunicação e MultimídiaE-mail: imprensa@tse.jus.brTel.: (61) 3030-7541 |
A falta de respostas objetivas por parte do TSE, para as perguntas sobre as diferenças na quantidade dos votos apurados assombra. Faz-se necessário e urgente um posicionamento esclarecedor para os números apresentados pelo TSE, que demonstram claramente algum tipo de falha que pode ter alterado o resultado das eleições, dando vitória ao candidato Lula.
Veja abaixo o estudo:
Veja
Veja este outro mapa que mostra os números da divergência encontrada pelo BSB Magazine:8
