José Antônio Fichtner alegou ter sofrido um processo de “tortura psicológica” conduzido pelo juiz a Lava Jato no Rio
O advogado José Antonio Fichtner procurou o Ministério Público para retirar todas as acusações contra os métodos de investigação dos procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro e contra o juiz Marcelo Bretas (foto), diz a Veja.
José Antônio Fichtner é irmão de Regis Fichtner, ex-chefe da Casal Civil no governo de Sérgio Cabral que foi preso duas vezes acusado de lavagem de dinheiro no esquema de corrupção comandado pelo ex-governador.
Depois de ser alvo de busca e apreensão em 2019, o advogado fechou um acordo de delação com a Lava Jato do Rio e admitiu que o irmão usou dinheiro de campanha para arrendar uma fazenda na Bahia.
No ano seguinte, porém, Fichtner fechou outro acordo de delação que mirava, além de Bretas, o deputado Aécio Neves. Ele alegou ter sofrido um processo de “tortura psicológica” conduzido pelo juiz a Lava Jato no Rio, que acabou culminando em um acordo de colaboração “viciado”.
Desta vez, o advogado promoveu uma reviravolta e desfez a própria colaboração.