O ministro da Justiça, Flávio Dino (foto), afirmou na noite deste sábado (25) que “não há indício” nem prova de ligação entre o PT e o PCC.
Em publicação no Twitter, ele afirmou que esse tipo de afirmação não passa de “canalhice”, e acrescentou: “Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice”.
A publicação foi feita pouco depois de o ex-juiz da Lava Jato, que condenou a prisão o então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 8 anos e seis meses de prisão, por ocultar bens, o ex-ministro da Justiça que pediu demissão apontando crime do então presidente Jair Bolsonaro, e agora senador Sergio Moro questionar nas redes sociais o fato de um integrante do PCC usar o e-mail “lulalivre1063.icloud.com” para se comunicar com os comparsas.
Apesar de sites, jornais e revistas mostrarem fatos que ligam o PCC a diversos integrantes do PT, o senador não acusou o PT de ter ligação com o crime e organizado, mas questionou o fato de um e-mail de conversas entre os organizadores da tentativa de assassinato dele e outras autoridades tinha alusão ao “Lula Livre”.
“Gostaria de entender por que um dos criminosos do PCC, investigado no plano de sequestro e assassinato, utilizava como endereço de e-mail lulalivre1063?”, escreveu o ex-juiz.
A Polícia Federal descobriu o e-mail em cadastro de uma linha telefônica utilizada por integrantes do PCC que planejaram sequestrar Moro. A corporação ainda não identificou o integrante da facção que usa o endereço digital.
Canalhice é fazer vista grossa
É uma suposição canalha, assim como é o ex juizeco, assim como essa matéria subliminar tendenciosa.