Dias Toffoli acatou pedido da Procuradoria-Geral da República contra Léo Índio
O sobrinho do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi incluído no inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.
No mês passado, a Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo um pedido para que Léo fosse investigado. A solicitação foi acatada pelo ministro Dias Toffoli nessa terça-feira (16).
Antes, o ministro do STF, Alexandre de Moraes já havia determinado o cumprimento de medidas cautelares por parte de Leo por sua “ativa participação nos violentos atos antidemocráticos”.
Léo Índio foi um dos alvos da terceira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal no final de janeiro. Na ocasião, agentes realizaram buscas na casa dele.
O sobrinho de Jair Bolsonaro foi incluído no inquérito após uma notícia-crime ter sido protocolada pelo advogado Leonardo Coreicha no dia 17 de janeiro, unida ao processo do ministro Alexandre de Moraes. Na petição inicial, Coreicha afirma que o sobrinho do ex-presidente teria participado das manifestações, que resultaram na invasão às sedes dos três Poderes.
Nas redes sociais, Léo Índio chegou a compartilhar registros na rampa do Congresso Nacional.