Criminoso que comanda Venezuela com mão de ferro é recebido com honrarias ultrajantes no Brasil
A visita de Nicolás Maduro ao Brasil é pior do que deve imaginar a esquerda cega, a direita muda e a imprensa conivente.
Neste final de maio, os veículos de comunicação da grande imprensa, artistas, parlamentares e lideranças políticas, abordam a visita do “presidente da Venezuela” ao território brasileiro como se isso fosse algo aceitável ou normal.
Setores alinhados ao lulopetismo têm adotado uma postura condescendente em relação a Maduro, considerando-o “presidente legítimo”, mesmo diante das evidências que apontam para um regime ditatorial e para as graves violações de direitos humanos ocorridos na Venezuela.
Em todos os estados brasileiros, venezuelanos fugidos de seu país, imploram por migalhas e esmolam misérias nos faróis e até dormem com crianças e bebês nas ruas brasileiras para escaparem do criminoso sanguinário ditador que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está se rasgando em elogios e paparicos.
Lula perdeu o senso crítico há muito tempo, disso todos já sabem e com o apoio de uma Suprema Corte Federal que desinterpretou sua própria interpretação para soltar o desvairado marginal, idolatrado por muitos nesse país.
Lula cometeu um esmagamento moral não só das populações venezuelanas e brasileiras, mas de vários países sérios que condenam o ditador Maduro.
O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil é o principal culpado pelo que estamos assistindo estarrecidos.
O STF soltou Lula em 2019, depois anulou seus processos em 2021 e o declarou apto a ser candidato novamente, mesmo com todas as provas levantadas pela Polícia Federal e outros órgãos relacionados em vários inquéritos que o levaram a condenação em todas as esferas judiciais. Ao anular e liberar Lula, o STF inclusive contradisse entendimento anterior do próprio STF. Aliás, este foi um dos motivos alegados por muitas das milhares de pessoas que foram às vias de fato contra os prédios da Praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, mas que é solenemente ignorado pelos magistrados daquela Corte.
Depois desses erros gravíssimos e sequenciais dos ministros que ocupam a Suprema Corte nacional, assistir ao teatro de horror proporcionado por Lula e Maduro é enojante e já era esperado.
O sistema político chavista implementado por Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez, é objeto de questionamentos e críticas em todo planeta. Essa ideologia apresenta características autoritárias e antidemocráticas, com restrições às liberdades individuais com perseguição implacável e criminosas aos adversários em favor de um controle estatal centralizado, apoiado por um judiciário ineficiente e corrupto.
É inquestionável que o governo de Maduro tem sido marcado por constantes violações de direitos humanos e abusos de poder. A repressão contra opositores políticos, ativistas, jornalistas e a população em geral é uma prática recorrente nesse regime, com restrições à liberdade de expressão e casos relatados de censura. Além disso, denúncias de tortura, execuções extrajudiciais e detenções arbitrárias, inclusive de religiosos são frequentemente mencionadas, evidenciando a gravidade desse regime radical.
Não se pode negligenciar a grave crise humanitária que assola a Venezuela. A escassez de alimentos, medicamentos e serviços básicos tem afetado significativamente a qualidade de vida e a segurança da população, resultando em uma situação de vulnerabilidade para milhões de venezuelanos. A desvalorização da moeda, a inflação descontrolada e a falta de investimentos em infraestrutura agravam ainda mais esse cenário, causando sérios impactos no bem-estar da sociedade.
Nicolás Maduro, um líder cujo histórico revela um caráter sanguinário, recebe honras e prestígio dos que fingem ignorar os fatos em prol da promoção de narrativas e agendas político-partidárias. Essa postura, além de desconsiderar a realidade, busca fingir reescrever a história, distorcendo os eventos e minimizando os crimes brutais cometidos por um regime ditatorial e corrupto.
Apesar dos esforços de uma orquestração para ocultar o caos político, social e econômico que assola a Venezuela, os fatos incontestáveis não podem ser dissimulados. A situação é alarmante e evidencia uma crise sem precedentes, que afeta diretamente a vida dos cidadãos venezuelanos e brasileiros. Os fatos permanecem como testemunhas irrefutáveis do sofrimento no território sul-americano.
Lula também parte para cima de nosso maior parceiro comercial e ataca os Estados Unidos. Lula chamou de “narrativas” os crimes cometidos por Maduro. Não são narrativas, são crimes.
Lula acusou a comunidade internacional de ter “preconceito” contra a Venezuela. Segundo ele, foi por causa dessa antipatia que “brigou” com líderes europeus que se recusavam a reconhecer o chefe do governo venezuelano, e que uma “narrativa” fez de Juan Guaidó “presidente” do país vizinho. Por causa disso, segundo Lula, o encontro entre eles foi um “momento histórico”.
O momento é histórico, porque marca, evidencia e deixa claro o resultado dos atos dos ministros do STF, feitos lá atrás. Aliás, não só do STF, mas do Tribunal Superior Eleitoral ( TSE), que em plena campanha presidencial proibiu a divulgação da verdade que agora se escancara com a chegada de Nicolás Maduro.
A propaganda que foi derrubada pela Justiça Eleitoral em 2020 citava que Lula e o PT mantinham relações próximas com ditadores. Além de mencionar Maduro, a peça publicitária citava o presidente de Nicarágua, Daniel Ortega. Se descumprisse a ordem judicial, a coligação do então opositor, Jair Bolsonaro teria de pagar multa diária de R$ 100 mil. O TSE impediu a veiculação muito menos informações do que o próprio Lula dá agora, em elogios rasgados ao ditador sanguinário.
Lula deveria estar atrás das grades, mas graças aos erros gravíssimos da Suprema Corte e do TSE, hoje o ex-condenado escarra na cara do mundo e pisoteia os direitos humanos.