O ex-presidente dos EUA guardava até no banheiro, plano contra o Irã
O Departamento de Justiça dos EUA confirmou nesta sexta-feira (9) que Donald Trump foi indiciado no caso dos documentos sigilosos que retirou da Casa Branca no final de seu mandato.
Segundo o governo, o ex-presidente americano é acusado de 37 crimes federais. De acordo com a investigação, Trump colocou em risco segredos de Estado e deu ordens para que assessores escondessem da Justiça os documentos confidenciais.
O republicano responderá por 31 acusações de violar a Lei de Espionagem com a “retenção proposital” de documentos, “cada uma referente a um documento ultrassigiloso que armazenava irregularmente”.
As outras seis acusações referem-se ao armazenamento e à posse dos materiais e à recusa de Trump a entregá-los à Justiça, mesmo depois de ter sido intimado.
Donald Trump guardava documentos sigilosos do governo dos EUA, retirados da Casa Branca, até embaixo do chuveiro em um dos banheiros de sua casa, segundo o Departamento de Justiça americano.
O Departamento de Justiça informou que os papéis confidenciais eram mantidos por Trump “em um salão de baile, no banheiro, em um chuveiro, em um espaço de escritório, no seu quarto e em um depósito” na sua mansão de Mar-a-Lago, na Flórida.
Uma das fotos divulgadas pelo governo mostra uma caixa de documentos “top secret” (ultrassecretos) espalhados pelo chão no depósito da mansão do ex-presidente.
Os papéis sigilosos incluíam, entre outros itens, um plano contra o Irã e informações sobre programas nucleares dos EUA. Trump é acusado de ter colocado em risco segredos de Estado.