Silvinei Vasques, primeiro depoente da comissão, disse que falará para desfazer “a maior injustiça realizada na história da Polícia Rodoviária Federal”
O ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques que estava à frente da instituição durante as eleições passadas, depõe na CPMI do 8 de Janeiro nesta terça-feira (20). Ele afirmou que não direcionou a ação da corporação em rodovias do Nordeste, buscando obstruir a votação em locais mais favoráveis a Lula contra Jair Bolsonaro.
“Isso não é verdade, porque é no Nordeste brasileiro é que temos nove estados, nove superintendências. Temos a maior estrutura da PRF no Brasil, a maior quantidade de unidades da PRF”, disse .“Nos estados do Nordeste estão lotados o maior efetivo da instituição e lá está a maior malha viária de rodovias federais. O maior número de acidentes e a maior frota de ônibus no Brasil.”
Ele ainda justificou que “infelizmente, nas últimas cinco eleições, foram feitas o maior número de prisões por crimes eleitorais” e que “não existe, até o presente, qualquer registro, em investigação da Polícia Rodoviária Federal, do Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, o registro de qualquer cidadão brasileiro que deixou de votar no dia 30 pelo trabalho de fiscalização da PRF.”