Governadora dm exercício diz que escolas do programa finalizado por Lula serão incluídas na gestão compartilhada distrital entre PMs e professores
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP), disse em uma entrevista ao site Metrópoles, nesta quinta-feira (13) que as quatro escolas cívico-militares integrantes do recém-extinto programa do governo federal serão incluídas na gestão compartilhada entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública do DF (SSP-DF).
Celina afirmou que “não acabarão as escolas cívico-militares aqui no DF”. “O que vai acontecer com essas quatro escolas que eram vinculadas ao governo federal? Elas vão se vincular à Secretaria de Segurança Pública”, disse.
“É claro que vamos que fazer a transição para a gestão toda ir para a Secretaria de Segurança Pública, mas nós vamos absorver as quatro escolas no nosso programa aqui do Governo do Distrito Federal”, disse a governadora.
O governo Lula anunciou, nesta semana, o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim). No DF, as unidades que integram o Pecim são: o Centro de Ensino Fundamental 5 do Gama, Centro Educacional 416 de Santa Maria, Centro de Ensino Fundamental 507 de Samambaia e o Centro de Ensino Fundamental 4 de Planaltina.
Essas quatro escolas passarão a integrar o programa distrital de gestão compartilhada entre SSP-DF e Secretaria de Educação, que já abrange 14 unidades de ensino, segundo a governadora em exercício.
Celina disse que essa transferência do programa federal para o modelo distrital não representará mudanças no dia a dia para os alunos: “Para a comunidade escolar, nunca foi feita a divisão daquilo que era escola militarizada da Secretaria de Segurança Pública ou do governo federal, porque isso é muito mais de gestão do que na ponta. O funcionamento é quase que idêntico.”
Segundo Celina, uma pesquisa apontou aprovação de 87,7% dos entrevistados sobre o modelo de gestão compartilhada das escolas. “É o programa mais bem avaliado de nosso governo”, declarou.
“O governador está de férias, mas estou sempre falando com ele e tomando decisões. A nossa decisão foi de manter o programa aqui porque tem dado certo”, disse ao Metrópoles.
