STF livra Presidente do PT de corrupção denunciada pela Lava Jato

Supremo Tribunal Federal formou maioria para rejeitar as denúncias das investigações da Lava Jato contra Gleisi Hoffman

Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria em julgamento, que ocorre em plenário virtual,  para rejeitar uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR).

O relator do caso, ministro Edson Fachin, alegou que há “vácuos investigativos intransponíveis” na denúncia, como por exemplo, não terem sido listados quais projetos da Odebrecht seriam beneficiados pela propina constante nas planilhas da empreiteira para a “Amante”, como era registrada Gleisi nas Planilhas do “setor de corrupção” da empresa.

Os ministros André Mendonça, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e o presidente do STF, Luís Roberto Barroso concordaram com o mesmo voto do relator.

O julgamento começou na última sexta-feira, 10, e segue até a próxima segunda-feira, 20. Indicado para o STF pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro Cristiano Zanin se declarou impedido para julgar uma ação da Lava Jato contra Gleisi.

Segundo a denúncia apresentada pela PGR em abril de 2018, seguindo as delações premiadas de executivos da empreiteira Odebrecht, incluindo do executivo Marcelo Bahia Odebrecht, Gleisi recebeu R$ 5 milhões para a campanha ao governo do Paraná em 2014. Do total, R$ 3 milhões foram recebidos via caixa 2, em  outubro e novembro daquele ano. Segundo a denúncia, o valor era pago para que a deputada e o então marido e o ex-ministro Paulo Bernardo, atuassem em projetos de interesse da empreiteira.

 

 

 

 

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