STF indignado escancara acordo com PT

Jornalistas são usados para passar recados para quadrilha do PT que foi realocada no Palácio do Planalto com ajuda da Suprema Corte que se sente traída, dizem parlamentares

Uma postagem na rede social X, antigo Twitter escancarou a realidade dos crimes cometidos por ministros do Supremo ao soltarem o atual presidente da República e anularem condenações e processos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), considerado pela operação Lava Jato como o líder da quadrilha que dilapidou a Petrobras, outras empresas e órgãos públicos.

A postagem da jornalista Eliane Cantanhede não surpreendeu políticos e internautas que estão carecas de saberem da armação, mas deixou a outra metade do país ter certeza do conluio entre STF e PT.

Para deputados, o Supremo perdeu a vergonha há tempos e suas declarações e ações sempre deram pinta.

Nesta quarta-feira (22), a colunista do Estadão e comentarista da GloboNews deixa claro em sua publicação a existência de um acordo do STF com petistas pois, de acordo com suas palavras, os ministros do Supremo sentem-se traídos com a posição do PT na votação da PEC que limita decisões individuais no STF.

A PEC veda decisões individuais de ministros que suspendam a eficácia de leis ou atos dos presidentes da República, da Câmara e do Senado e do Congresso.

A jornalista diz a verdade.  Ela ouviu dos ministros da Corte a indignação contra seus comparsas do PT.

“Ministros do Supremo classificam como ‘traição rasteira’ o voto do líder do governo no Senado, Jaques Wagner, contra eles, depois de toda a resistência ao golpe bolsonarista O recado é: ‘ou o Jaques Wagner sai, ou não tem mais papo do STF com o Planalto e o governo‘”, escreveu a jornalista.

“O STF soltou Lula e o reconduziu ao Planalto para impedir Bolsonaro de ser reeleito”, dizem parlamentares, e essa é a leitura dos que já estudam uma reação jurídica ou política.

Cantanhede reforça a verdade ao passar o recado dos ministros que chamaram a postura do PT de “traição rasteira“ e indica que há realmente um acordo do STF com petistas, o que contraria a natureza da corte, que constitucionalmente não é um agente político, mas um tribunal. Um crime continuado.

Parlamentares dão declarações pedindo pata terem seus nomes preservados pata evitarem retaliações dos ministros do Supremo, mas alguns assumem suas posturas.

O deputado federal fluminense Carlos Jordy (PL) foi um dos que reagiram publicamente. “Esse post é inacreditável. Observamos: 1) conluio entre STF e governo; 2) chantagem da Corte para interferir na política e derrubar o líder do governo; 3) relações espúrias sendo passadas a “jornalista” e tratadas com normalidade. Traição é a quebra de fidelidade prometida“, escreveu Jordy.

O ex-deputado federal do Paraná, Paulo Eduardo Martins (PL), também seguiu na mesma linha: “Esse post revela um escândalo. Lembro que “traição” pressupõe um acordo“.

O ex-deputado federal Deltan Dallagnol também escancarou a indignação nas redes sociais.

A jornalista, Eliane Cantanhede não contestou os deputados, nem retificou sua publicação.

Deltan é um dos perseguidos pelo Judiciário e recentemente teve seu mandato eleito por 344.917 pessoas, cassado em julgamento relâmpago no Tribunal Superior Eleitoral, a pedido do PT  e aliados.

A inédita e incrível acusação que levou a cassação de Deltan Dallagnol é a de que ele ppediu demissão do cargo de procurador da República respondendo a processo administrativo disciplinar (PAD), quando não havia PAD, mas apenas pedidos de abertura do PAD, o que não é PAD.

As forças ocultas no Judiciário começam a espernear publicamente ao se sentirem traídas por terem feito tanta força para destruir a Lava Jato e perseguir os que levaram Lula, outros políticos graúdos e empresários bilionários e poderosos para prisão.