Nicolás Maduro quer tomar área rica em petróleo da Guiana e realizou um suposto plebiscito
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro anunciou que venezuelanos teriam rejeitado, em referendo neste domingo (3), a determinação da Corte Internacional de Justiça de Haia sobre possível invasão territorial contra a vizinha Guiana.
Segundo a ditadura de Maduro, que impõe a miséria e violência que fazem venezuelanos fugirem, inclusive para o Brasil, o povo massacrado apoiou a ideia do ditador de tomar da Guiana, 70% de seu território, denominada região de Essequibo.
Segundo a autoridade eleitoral local, mais de 95% dos eleitores aprovaram as cinco questões elaboradas pelo governo.
A corte havia proibido a Venezuela de tomar qualquer medida que pudesse mudar a situação na área, mas o governo do presidente Nicolás Maduro avançou com um referendo “consultivo” de cinco perguntas.
A província de Essequibo, um território rico em petróleo, pertence à Guiana, embora seja reivindicado pela Venezuela desde 1841. A área é maior do que o estado do Ceará.
Não está claro como as autoridades venezuelanas pretendem implementar a anexação do território.
Elvis Amoroso, presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), indicou que foram contabilizados 10.554.320 votos no referendo, sem contar os votos emitidos durante a prorrogação de duas horas da votação.