Exército brasileiro negociou com traficantes em benefício próprio e com ajuda da Polícia do Rio recuperou metralhadoras

Escandaloso é o mínimo que se pode dizer sobre a negociata de forças de segurança pública no Brasil que ao invés de investigarem e prenderem criminosos, agem benefício próprio e deixam o crime correr solto

É surreal, mas parece ser verdade. O Exército Brasileiro negociou com traficantes, junto com a Polícia Civil do Rio de Janeiro para conseguirem recuperar as metralhadoras roubadas de quartel general.

É isso mesmo. As Forças Armadas Brasileiras se dão ao desfrute de covardemente negociar com criminosos ao invés de buscar prender os marginais que continuam soltos a atormentar o cidadão comum.

Os pertences das Forças Armadas roubados pelos criminosos estão à salvo, depois de a polícia do Rio de Janeiro, sabiamente uma das mais criminosas do país, e o Exército brasileiro fingirem terem feitos buscas e recuperado heroicamente o armamento levado de dentro de um quartel general que não tem a menor segurança.

No Brasil, o Exército negocia com traficante para se beneficiar e receber seus pertences de volta. Que bananas.

Os criminosos ficam por aí mesmo cometendo outros crimes contra a sociedade e tudo bem.

E a negociação é com organização criminosa com estatus de poder.

O ministro Flávio Dino, da Justiça, foi visto recentemente entrando sem colete a prova de balas e sem segurança numa favela dominada pelo crime organizado. Tudo liberado pelos marginais que fizeram a proteção do político que foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir uma vaga de ministro na mais Suprema Corte do bananal.

Diga-se de passagem, que o próprio presidente da República é um ex-presidiário contumaz em roubar dinheiro público, conforme às diversas investigações que o colocaram por quase dois anos em cana.

Este só foi liberado depois de um teatrinho do SupremoTribunalFederal, como esse feito agora, pelo exército. O STF usou por vias inconstitucionais “provas” feitas por um criminoso Hacker falsificador com extensa ficha e anulou todas as condenações e investigações de Lula.

Mas voltando aos milicos negociantes com traficantes, os negócios podres foram fechados com o Comando Vermelho pata a  devolução das 21 armas roubadas da base do Exército em Barueri (SP) em setembro deste ano. A negociação foi detalhada pelo inspetor Christiano Gaspar Fernandes, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, no dia 7 de novembro, em um depoimento que o BSB Revista tem que confessar que repfoduzimos, afinal, em terra de Lula, piaba que dorme de toca, jacaré dá salve de perdeu mané.

Fernandes depôs como testemunha da apreensão das armas e contou que as tratativas ocorreram com um “colaborador” do Comando Vermelho, e com um traficante de armas.

O inspetor disse que, alinhado com o Exército, usou uma “tática” de contrainformação e forneceu ao “colaborador” do Comando Vermelho informações sobre uma operação que aconteceria na Cidade de Deus, favela na zona oeste do Rio, onde estavam as armas. Em troca, as metralhadoras seriam devolvidas.

Trecho do depoimento que enlameia as Forças Armadas:

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No dia, foi só montar a farsa e em 19 de outubro, a Polícia Civil anunciou ter “encontrado” oito das 21 armas que haviam sido roubadas do Exército. Na ocasião, ninguém foi preso, claro.

. O falso resgate ocorreu no primeiro dia da gestão do delegado Marcus Amin à frente da Secretaria de Polícia Civil.

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Delegado Marcus Amim, chefe da Polícia Civil, mostra as metralhadoras que foram entregues pelos criminosos

Em seu depoimento, o inspetor Christiano Gaspar Fernandes continua, então, o relato sobre a recuperação das armas. Fernandes conta que o Exército e a Polícia Civil chegaram ao traficante de armas “Jesser”, conhecido como “Capixaba”, que passou a colaborar com a devolução das armas em tratativas com os militares e agentes.

No dia 2 de novembro, segundo o depoimento, foram “encontradas” outras duas metralhadoras e, mais uma vez, nenhum criminoso foi preso. Na ocasião, os policiais disseram que estavam monitorando o carro e seguindo o condutor o que, de acordo com o relato de Fernandes, é mentira.

No total, 19 armas do arsenal roubado foram encontradas: oito pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e nove pela Polícia Civil de São Paulo.

O Exército nega que tenha participado das tratativas e alegou que as “ações tomadas são sempre pautadas pelo princípio da legalidade”

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