ESCANDALOSO SILÊNCIO DO SENADO SOBRE ANULAÇÃO DE MULTA DE MAIS DE R$10 BILHÕES DE REÚS CONFESSOS DEFENDIDOS POR MULHER DE TOFFOLI

Senado Federal tem obrigação legal e moral de impedir ministro do Supremo Tribunal Federal de continuar no cargo

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, até agora não fez nenhum pronunciamento sobre a vergonhosa e monocrática decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Antônio Dias Toffoli, que numa canetada unilateral, anulou uma multa de R$ 10,3 bilhões da J&F na Lava Jato.

É imoral Toffoli fez com dinheiro do povo. É dinheiro do povo e o governo vai deixar de arrecadar a fortuna capaz de manter hospitais e escolas com a devolução de dinheiro roubado.

A J&F pagaria a multa depois de ter assumido que corrompeu servidores públicos, do alto escalão da política nacional, para se beneficiar em contratos superfaturados.

É um escândalo, seguido do escandaloso silêncio de Rodrigo Pacheco que comanda a única Instituição capaz de deter os desvios do STF.

Segundo o Código de Processo Civil (CPC) Toffoli ou qualquer outro membro do poder judiciário está impedido de julgar qualquer pedido“quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive”.

A mulher de Dias Toffoli, Roberta Maria Rangel faz parte da advocacia que defende a JBS. Escandaloso.

A mulher de Toffoli, Roberta Rangel, atua como advogada da J&F, representando a empresa em litígios, incluindo o caso envolvendo a Paper Excellence e a Eldorado Celulose. O ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, cotado para assumir o Ministério da Justiça no governo Lula, também é advogado da companhia.

A decisão atende a um recurso apresentado pela companhia dos empresários Joesley e Wesley Batista em novembro, após o desconto de R$ 6,8 bilhões na multa, concedido pelo subprocurador da República Ronaldo Albo, ser anulado pelo Conselho Institucional do Ministério Público Federal.

Toffoli tomou a decisão sozinho, um dia depois do STF entrar em recesso, favorecendo uma empresa privada, ré confessa e contra o patrimônio público.

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