Congresso Nacional pede oficialmente ao STF nomes de parlamentares monitorados pela ‘Abin paralela’

Presidente do Senado enviou ofício solicitando nomes dos parlamentares

O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu nesta quarta-feira (31) ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma lista com os nomes dos deputados e senadores que podem ter sido monitorados, de forma ilegal, pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

O ofício do Congresso Nacional foi enviado ao ministro responsável pelo processo no STF, Alexandre de Moraes, relator do caso.

Rodrigo Pacheco pediu que o STF repasse a lista com a identificação dos parlamentares alvos de espionagem ilegal, o procedimento adotado e o conteúdo do material em posse do STF, sobre os congressistas para que o Congresso possa tomar medidas institucionais.

Segundo a Polícia Federal, cuja matéria foi divulgada pelo BSB Revista nesta semana, o responsável por um outro relatório, este considerado ilegal, apreendido na operação que mirou integrantes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi feito por assessor de um senador.

O relatório que tentou ligar os ministros Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao PCC (Primeiro Comando da Capital), bem como ddnegrir parlamentares foi o advogado Ricardo Wright Minussi Macedo, funcionário de confiança comissionado no gabinete do senador Alan Rick (União Brasil-AC).

O senador acreano é apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo a PF, “Informações encontradas no arquivo com o nome “Prévia Nini.docx.” mostram “anotações cujo conteúdo remete à tentativa de associar deputados federais, bem como exmo. ministro relator Alexandre de Moraes e outros parlamentares à organização criminosa PCC“. descreve o relatório.

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