Pavinatto e Malafaia pedem prisão de Alexandre de Moraes por morte de manifestante preso

Pastor Silas Malafaia e advogado Tiago Pavinatto, ex-apresentador da Jovem Pan culpam ministro do STF por morte de Clezão na Papuda

O advogado Tiago Pavinatto e o pastor Silas Malafaia  pediram a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por suposta atuação criminosa na morte em cárcere do manifestante preso por conta das depredações do dia 8 de janeiro de 2023, Cleriston Cunha, o Clezão.

O empresário de 46 anos morreu na prisão após passar mal, dentro do pátio da Papuda, enquanto cumpria prisão preventiva por atuação nos atos do 8 de Janeiro.

O argumento central das acusações de Malafaia e Pavinatto é que, dois meses antes do óbito, a Procuradoria-Geral da República (PGR) havia solicitado a soltura do investigado, conhecido como Clezão. Relator da ação penal, Moraes não chegou a apreciar o pedido.

Pavinatto pediu à PGR a prisão de Alexandre por 31 anos. Na representação, protocolada em dezembro, ele advoga para a viúva e as duas filhas de Clezão e acusa o ministro do STF de crimes como tortura e abuso de autoridade. Como não houve manifestação da procuradoria, o advogado entrou, na última sexta-feira (2), com ação penal privada diretamente no Supremo, uma vez que Moraes tem foro por prerrogativa de função.

No mesmo dia, Malafaia chamou Alexandre de “ditador” e afirmou que o ministro “tem que ser preso”. Em vídeo, o pastor também conclama senadores a pautarem o impeachment do ministro do STF por ter negado, à Comissão de Controle de Atividades de Inteligência do Congresso, acesso a informações sobre o inquérito que investiga a atuação da Abin no governo Bolsonaro.

Cleriston Cunha, que frequentava a igreja de Malafaia, estava preso preventivamente por quase um ano, sob suspeita de participação no ato extremista do início doano passado.

Clezão morreu em novembro, quando estava no pátio da penitenciária da Papuda, após passar mal e não ter sido socorrido a tempo. Ele tinha doenças cardíacas que não foram consideradas pir Alexandre de Moraes.

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