General recebia mais de R$20 mil reais por mês para organizar as articulções de apoio ao partido nos estados
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, cortou os super salários no partido do ex-ministro general Braga Netto e de Marcelo Câmara, ex-assessor pessoal de Bolsonaro.
Câmara recebia mais de R$ 20 mil pagos pelo partido. Valdemar suspendeu os pagamentos desde que foi proibido de se comunicar com ambos, uma vez que estão sendo investigados pela Polícia Federal no inquérito do roteiro do golpe.
O general recebeu do PL R$ 24.834,47 em janeiro, 24.767,45 em fevereiro, além de mais 10 pagamentos no valor de 28.810,44 entre março de dezembro. Houve ainda um reembolso de 23.517,96 de aluguéis de imóveis que teriam sido pagos pelo militar.
Braga Netto é responsável por logística e organização de palanques eleitorais do partido presidido por Valdemar Costa Neto. O trabalho do general é descrito pelo partido como “serviços técnico-profissionais.
O ex-assessor de Bolsonaro recebeu pagamentos que somam R$ 55.546,56. Marcelo Câmara recebeu três depósitos de R$ 18.515,52 entre outubro e dezembro. A descrição do trabalho dele é a mesma de Braga Netto.
Valdemar, Braga Netto e Marcelo Câmara estão proibidos por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF ) de se comunicarem entre si. Além deles, o ex-presidente Jair Bolsonaro também não pode falar com demais investigados no inquérito que apura se houve uma tentativa de golpe de Estado.