Principal suspeito estava impedido de entrar em contato até por meio das redes sociais
Regiane Pires da Silva, de 39 anos havia recebido medida protetiva da Justiça contra seu ex-marido em novembro do ano passado.
Mesmo assim, a empresária foi assassinada dentro da própria loja de autopeças na tarde desta quinta-feira (28) na Avenida São Francisco, no Jundiaí, em Anápolis, Goiás.
Segundo o documento expedido pela Justiça, Ediney Pereira dos Santos não poderia se aproximar em um distância inferior a 300 metros.
Edney, com quem Regiane teve dois filhos, estava impedido de entrar em contato com Regiane até por meio das redes sociais.
Ela foi vítima de feminicídio em plena luz do dia num dos bairros mais nobres de Anápolis. O marido é fazendeiro e empresário.
O casal teve uma criança, hoje com 07 anos e um adolescente, de 13 anos.
O delegado Wllisses Valentim explica que a vítima e o suspeito estavam em processo de divórcio que, segundo ele, teria motivado o crime. Regiane Pires da Silva estava no escritório de uma das duas lojas do casal quando foi morta.
“Eles eram um casal de empresários que tinham duas lojas de autopeças e cada um ficava em um escritório. Ele passou no escritório em que ela estava e efetuou quatro disparos, três atingiram a vítima, que morreu no local“, detalha.
O prazo da medida concedida pela Justiça era de 12 meses.
Ele teria entrado dentro da loja, disparado contra a esposa e fugido em seguida numa Fiat Toro. Agora ele está sendo procurado pela polícia.
O interior da loja de autopeças foi palco do desfecho da vida da empresária, mas também onde outras discussões e desentendimentos ocorreram.
Em junho do ano passado, o marido teria chegado na loja e logo começado uma discussão. Durante o embate ele teria dito ‘que iria fazer uma besteira’. Por conta do estado do marido, Regiane chegou a tentar a gravar a situação pelo celular, mas foi impedida por ele