Governador afirmou que oposição se esquece que secretários de Saúde do PT foram presos, que houve desvio de dinheiro e que na gestão Rollemberg nada foi feito porque este não fez nada
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) criticou na manhã desta terça-feira (4), a possível instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara Legislativa sobre a gestão da saúde pública.
Ao lado da Vice-Governadora, Celina Leão, Ibaneis afirmou que a articulação é uma tentativa da oposição de “politizar” a questão da saúde.
Governador e vice participaram de uma inauguração de um campo sintético, durante a manhã, no Taguaparque, em Taguatinga.
O governador provocou integrantes da oposição que querem abrir a CPI: “parece que essa turma tem amnésia”, criticou.
Segundo Ibaneis Rocha, problemas acontecem e problemas pontuais não podem ser transformados em problemas políticos.
“O que vemos é a tentativa de politização de uma questão tão importante quanto a questão da saúde no Distrito Federal. Parece que essa turma tem amnésia, eles esqueceram o que o PT fez à frente da saúde do DF, com secretários presos, com desvio de recursos, esqueceram o que o Rollemberg não fez, porque ele não fez nada pelo DF, principalmente na área da saúde”, disparou Ibaneis contra seus opositores.
O governador defendeu o instituto responsável pela administração das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria e do contrato com ambulâncias terceirizadas, o Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (Iges-DF).
“A questão da CPI é um trabalho da Câmara Legislativa, que estamos acompanhando, realmente, com bastante preocupação, porque o trabalho que vem sendo feito pela Lucilene e pelo Jurassi no Iges é um trabalho de excelência”, defendeu o governador.
Ibaneis explicou que em seu primeiro mandato o país enfrentava a pandemia de Covid-19, que provocou atrasos em cirurgias eletivas. Outro ponto citado pelo governador como causa de problemas pontuais em atendimentos, é a epidemia de dengue, que está em curso este ano.
O governador disse que tanto a pandemia, quanto a epidemia atrapalham o sistema de saúde, mas que a resposta do governo éa ação. “Recebemos a saúde num período de pandemia, onde houve todo o atraso nas cirurgias eletivas, porque tivemos que virar a chave para atender a pandemia. E, agora, tivemos uma grande crise da dengue no DF, isso tudo atrapalha o nosso sistema de saúde, enche os hospitais públicos, os hospitais privados, mas nós damos respostas a todo tempo”, completou.