Um dos criminosos foi preso
Uma megaoperação na Cracolândia, realizada pelo Ministério Público (MP), Receita Federal, Polícia Militar (PM), Polícia Civil, Polícia Federal (PF) e Ministério Público do Trabalho (MPT) na manhã desta terça-feira (6) no Centro de São Paulo, tenta prender três guardas-civis metropolitanos, um ex-agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e dois traficantes de drogas.
A operação envolve diversas entidades, incluindo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), governo do Estado, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Receita Federal e o Ministério Público do Trabalho (MPT).
De acordo com os promotores do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o PCC transformou a região central de São Paulo em um “ecossistema” de atividades criminosas. Essas atividades incluem tráfico de drogas, comércio ilegal e receptação de peças veiculares, armas e celulares, contaminação do solo com reciclagem e ferro-velho, exploração da prostituição, captação ilegal de rádios transmissores da polícia e submissão de pessoas a trabalho análogo à escravidão.
Leonardo Moja, o “Léo do Moinho” foi preso. Ele é apontado como um dos chefes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) na Favela do Moinho, na região da Cracolândia. Em 2021 ele já havia sido preso pela polícia em Praia Grande, litoral paulista, por suspeita de homicídios, mas foi solto depois.
Os guardas e o ex-guarda são apontados por integrarem uma milícia acusada de extorquir dinheiro de comerciantes na Cracolândia, região conhecida pela venda e consumo de drogas.
Um casal de traficantes suspeito de participar da venda de armas ilegais e de cometer exploração sexual e da prostituição na região, também é procurado.
A Operação Salus et Dignitas (saúde e dignidade) tenta cumprir sete mandados de prisões preventivas contra três guardas-civis, um guarda–civil aposentado, os dois traficantes e um funcionário de uma empresa.