Deputado Filipe Barros (PL-PR), investigado pelo STF no inquérito que apura divulgação de dados sigilosos da PF para divulgar narrativa falsa sobre urnas eletrônicas.
Depois de um “acórdão ” entre os três poderes sobre as emendas PiX, derrubadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-AL) revidou colocando como relator da PEC que acaba com as decisões monocráticas dos ministros do STF, um bolsonarista acusado e investigado por Alexandre de Moraes.
O agora relator, deputado Filipe Barros (PL-PR), é apontado pelo ministro Alexandre de Moraes como suspeito de ter municiado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com informações, inclusive da Polícia Federal (PF), para uma transmissão ao vivo, que Bolsonaro fez contra a segurança das urnas eletrônicas.
Claramente a escolha é além de provocação, uma reação a União do STF e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que alterou o segredo adorado pelos parlamentares na destinação dos bilhões das emendas Pix.
O parlamentar encaminhou à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), além da PEC das Decisões Monocráticas, um outro texto mais recente, que autoriza o Congresso a suspender os efeitos de decisões do STF, caso considere que as medidas ultrapassam a “função jurisdicional da Corte”.
Ministro do Supremo que nãoquer ser identificado disse para a assessoria extra-oficial de comunicação do governo Lula, a empresa Globo, que seria uma “ousadia” do presidente da Câmara colocar algo que é “claramente inconstitucional” na pauta da CCJ, controlada por uma bolsonarista, a deputada Caroline De Toni (PL-PR).
Debochado, o deputado Filipe Barros, rspondeu como Alexandre de Moraes e os ministros do STF costumam responder diante das barbaridades que desvirtuam a compreensão da Constituição Federal decididas pelos ocupantes do STF e disse que defendeu quevai conduzir a relatoria “da maneira mais tranquila e técnica possível”.