Pablo Marçal defendeu prisão de caciques do PRTB, se ficar comprovado elo com integrantes do PCC
O candidato do Partido Republicano Trabalhista Brasileiro (PRTB) à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal defendeu a prisão de líderes de seu partido, se tiverem ligação com Primeiro Comando da Capital (PCC).
Reportagens dos jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo revelaram as ligações do atual presidente nacional do PRTB, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como “Avalanche” com o crime organizado.
Outras lideranças do PRTB também são apontadas como suspeitas de terem envolvimento com a quadrilha paulista. Entre elas está Tarcísio Escobar de Almeida, ex-presidente estadual do PRTB.
“Que prenda todo mundo que tiver envolvimento com crime. Quero que, no futuro, qualquer candidato consiga registrar sua candidatura sem partido político”, afirmou Marçal .
“Como eu já fui investigado, fiquem à vontade. Pau nesses bandidos”, disse Marçal ao ser questionado sobre o tema. “Todos do meu partido que tiverem qualquer ligação com quem quer que seja, pau nesses bandidos”, complementou.
Porque caciques do PRTB estão sendo acusados de envolvimento com o PCC?
Áudios divulgados pela Folha de S. Paulo mostram Avalanche, principal fiador da candidatura de Marçal a prefeito, dizendo que mantém relações com integrantes do PCC.
Já reportagem do Estadão apontou Tarcísio Escobar como acusado de trocar carros de luxo por cocaína para o PCC, financiando o tráfico de drogas e dividindo os seus lucros.
Matéria do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, também mostrou Avalanche embarcando em um voo particular ao lado de dois homens investigados por suspeita de elo com o PCC e o Novo Cangaço.
Tanto Avalanche quanto Tarcísio negam qualquer ligação com a facção criminosa. O atual presidente do PRTB, inclusive, disse não reconhecer a própria voz na gravação divulgada.