Polícia Federal cumpre pedido da PGR e tenta identificar quem burlou a a ordem que multa brasileiros por uso irregular do X em R$ 50 mil
A Polícia Federal começou a investigar e identificar usuários da rede social X, que usaram a rede social depois do bloqueio determinado pelo ministro Alexandre de Moraes doSupremoTribunalFederal(STF).
A PF investiga quem usou o X depois do dia 30 de agosto, quando a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) mandou por ordem de Moraes que as operadoras suspensem a plataforma.
Quem cair na investigação poderá ter que pagar multa criada por Alexandre de Moraes de R$ 50 mil por dia de utilização. Se a pessoa entrou em dez dia terá de pagar R$ 500 mil (meio milhão de reais).
Moraes, ao suspender o X (antigo Twitter), impôs multa diária de R$ 50 mil por descumprimento, inclusive pelo uso de ferramentas de VPN, que maquiam a localização do internauta ou até mesmo ontem, quando o site voltou a aparecer na Internet para os brasileiros.
Oficialmente o pedido foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizada por Moraes. As multas serão aplicadas a qualquer usuário que tenha infringido a decisão judicial.
FO filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) escreveu no X, em 3 de setembro: “Estou postando no X, escrevendo do Brasil. De acordo com a nossa Constituição, um comportamento que era legal até ontem não pode ser considerado ilegal hoje por decisão de um juiz. Não posso ser obrigado a fazer algo ou punido, exceto por uma lei anterior”, por exemplo.
O retorno temporário da rede X ontem, no Brasil foi identificado pela Anatel e informado ao Supremo. A informação é de que que uma atualização do próprio X, do bilionário Elon Musk, driblou o bloqueio no Brasil, mas foi derrubado novamente.