Gusttavo Lima tem prisão decretada por ajudar foragidos de Operação

Cantor Gusttavo Lima teve a prisão decretada nesta segunda-feira (23) no âmbito da mesma investigação que prendeu Deolane Bezerra

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou, nesta segunda-feira (23), a prisão do cantor Gusttavo Lima. A decisão foi tomada em meio às investigações da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro pelo qual também foi presa a influenciadora digital Deolane Bezerra. A decisão judicial cita ‘conivência com foragidos’.

No texto, a juíza acata o pedido da Polícia Civil de Pernambuco e rejeita os argumentos do Ministério Público de Pernambuco, que havia solicitado a substituição das prisões preventivas por outras medidas cautelares na última sexta-feira (20).

O processo core em segredo de Justiça.

A Operação foi deflagrada em 4 de setembro, quando a Polícia Civil de São Paulo apreendeu uma avião que pertencia a uma empresa do cantor, Balada Eventos e Produções. Na época, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que havia negociação da venda, porém a empresa de Gusttavo ainda era proprietária do avião.

“A conivência de Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima] com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, diz trecho da decisão da magistrada.

A decisão cita que Gusttavo Lima deu “guarida a foragidos” e cita uma viagem em que o cantor fez com o casal de investigados na Operação Integration, José André e Aislla, de Goiânia para a Grécia.

“No dia 7 de setembro de 2024, o avião de matrícula PS-GSG retornou ao Brasil, após fazer escalas em Kavala, Atenas e Ilhas Canárias, pousando na manhã do dia 8 de setembro no Aeroporto Internacional de Santa Genoveva, em Goiânia. Curiosamente, José André e Aislla não estavam a bordo, o que indica de maneira contundente que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça.”

A Operação Integration foi deflagrada no dia 4 de setembro, resultando na prisão de Deolane Bezerra e de outros investigados. Na mesma data, entre as diligências da operação, foi apreendido, pela Polícia Civil de São Paulo, um avião que pertencia a uma empresa de Gusttavo Lima, Balada Eventos e Produções. A aeronave, prefixo PR-TEN, foi recolhida por policiais enquanto passava por uma manutenção no aeroporto de Jundiaí, no interior paulista.

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