Doze ou Paizão era alvo de ação para localizar bandidos de outros estados que envolveu 400 policiais
A Policiais militar encontrou, na terça-feira (17), uma casa que seria do traficante cearense Anastácio Paiva Pereira, conhecido como Doze ou Paizão, durante a operação na Rocinha para prender mais de 30 traficantes de outros estados, escondidos no Rio de Janeiro.
Anastácio é um dos chefes de uma facção que comanda o tráfico de drogas na cidade de Santa Quitéria, no interior do Ceará. Ele é também o principal suspeito de ordenar a execução da esposa e da nora de um coronel no Ceará.
A casa na favela carioca tem uma piscina com deck panorâmico. Também chamou a atenção dos agentes um pôster da série “Breaking Bad”, que conta a história de um professor de química que vira produtor de drogas após descobrir que tem câncer de pulmão.
Anastácio tem ainda 4 mandados de prisão em aberto por crimes de homicídio, organização criminosa, tráfico de drogas e corrupção de menores.
Cerca de 400 policiais militares, de 11 batalhões, participaram da operação na Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Os agentes saíram para cumprir 34 mandados contra traficantes do Comando Vermelho que vieram de outros estados, principalmente do Ceará e de Goiás, para buscar refúgio na comunidade.
Além disso, os policiais tentavam cumprir 9 mandados de busca e apreensão. A ação foi coordenada pelo Comando de Operações Especiais (COE) com o apoio do Ministério Público do Rio (MPRJ).
Um suspeito foi morto durante a operação pela manhã, outros dois baleados e um traficante, preso. Foram apreendidos 40 tabletes de cocaína, dois revólveres e munição. Uma estufa utilizada para produção de maconha foi achada na parte alta da comunidade.
O morto foi identificado como Vítor dos Santos Lima, conhecido como Playboy, que seria o principal segurança do traficante John Wallace da Silva Viana, o Johny Bravo, chefe do tráfico na comunidade.
Playboy foi morto na localidade conhecida como Dioneia.